O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas – Sindpol, Ricardo Nazário, e o vice-diretor de Planejamento, Emerson Carlos Pereira, estiveram nesta terça-feira (17), na Arquidiocese de Maceió para se reunir com o arcebispo da Capital, Dom Frei Antônio Muniz Fernandes, com a finalidade de sensibilizar o Governo do Estado quanto à situação desumana que os presos e os policiais civis vivenciam nas delegacias de Alagoas.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, pontou a condição caótica dos policiais civis, que enfrentam depois do fechamento sem planejamento das Casas de Custódias e das Delegacias Regionais com a custódia de presos e a superlotação das delegacias. “A situação se agrava devido à Delegacia Geral descumprir a determinação judicial que limita a quantidade de presos em várias delegacias do Estado”, disse Nazário.
O dirigente ressaltou que procurou diversos órgãos, como a Comissão de Diretos Humanos da Ordem dos Advogados – OAB para intervir junto ao governador Renan Filho e ao Secretário da Segurança Pública, Lima Júnior, a fim de encontrar uma solução que possa amenizar a situação crítica que a categoria sofre.
O arcebispo Dom Frei Antônio Muniz Fernandes informou que está ciente da situação e vem acompanhado o desenrolar dos acontecimentos, entretanto, ele revelou que já havia conversado com governador sobre o assunto, mas que não foi tomada nenhuma providência.
Na reunião, o arcebispo relatou que também havia proposto um projeto de ressocialização, no qual seria resguardado pela Arquidiocese e mantido pelo governo do Estado. De acordo com arcebispo, já existe o projeto da Pastoral Carcerária.
Ficou acordado que o Sindpol enviará um ofício ao Governador do Estado, Renan Filho, e ao Secretário de Segurança Pública, solicitando uma reunião com a presença do arcebispo de Maceió.