Grupo levou R$ 6 mil em dinheiro pela conquista
Após agitar o público do Teatro Gustavo Leite com a composição “O Black que é black”, a banda Favela Soul se sagrou campeã da segunda edição do Festival Em Cantos de Alagoas, promovido pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O resultado saiu na madrugada desta sexta-feira (3), logo após a apresentação dos 16 finalistas da competição, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá.
A disputa foi muito acirrada. O segundo lugar da competição ficou com Luiz de Assis, com a música “Mundaú”, o terceiro com Diogo Oliveira, que animou os presentes com a música “Nathalia”. O prêmio de melhor letra ficou para a música “Violeiro Cego”, de Chico Elpídio e Pablo de Carvalho, interpretada por Lara Melo. O melhor interprete foi Jaques Setton com a música “Ei, vida!”.
Além disso, o público também participou da grande final do festival. O cantor Deninho Lins foi o escolhido pelo júri popular como melhor artista em palco.
O produtor musical Yuri Costa volta a participar do Festival, mas agora de uma forma diferente. “No ano passado participei do Festival com a canção ‘Me Rendo’, que me levou à final. Hoje, volto como jurado. É uma responsabilidade muito grande, mas fico feliz de conhecer mais a música autoral alagoana. Festivais como esse são necessários para difundir não só os compositores, mas também os intérpretes, a música alagoana em si”.
O universitário Felipe Cardoso foi prestigiar a noite da grande final do festival. Apaixonado por música, ele destaca que o Em Cantos deve continuar, porque concede uma oportunidade imensa aos artistas alagoanos e descobre novos talentos. “O Em Cantos mostra que Alagoas tem muita gente boa escondida. Gostei demais e já espero que no próximo ano continue”, disse.
O vencedor
Conhecido como MC Tribo, Nando Rozende é fundador e vocalista da banda Favela Soul, banda que levou o primeiro lugar da competição. Ele também é compositor da música vencedora, e afirma que todos os componentes do grupo estão muito felizes, mas que ainda estão digerindo a conquista, pois entendem que os frutos ainda virão.
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“Estamos gratos à produção da Secult que não falhou em nada. Foi tudo perfeito, e nós só temos a agradecer. Queremos que mais coisas aconteçam, queremos levar diversão para a periferia, porque nós representamos muita gente que se identifica com nosso som. A gente é só alegria! Não sabemos ainda como reagir a isso, ainda iremos sentir. O sentimento de estar no Teatro Gustavo Leite com grandes nomes da música alagoana na atualidade e ser reconhecido é incomensurável”, expõe Nando Rezende.
A secretária de Cultura em exercício, Rosiane Rodrigues, afirmou a alegria em apoiar um festival que representa a genuína cultura alagoana. “A música mostra a força e as raízes de Alagoas. Um sucesso! Estamos felizes e orgulhosos com o resultado de todo esforço e parabéns aos vencedores que deram um show no palco”, ressaltou a secretária.
Os vencedores receberão R$ 6 mil para o primeiro lugar, R$ 4 mil para o segundo lugar e R$ 2,5 mil para o terceiro colocado. A premiação é de R$ 1 mil para melhor intérprete, melhor letra e voto popular.