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Arquidiocese de Maceió realiza XVIII Assembleia de Pastoral

Pascom

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Durante os dias 14 e 15 deste mês, a Arquidiocese de Maceió se reuniu para realizar sua XVIII Assembleia de Pastoral que ocorreu no Ginásio do Colégio Santa Madalena Sofia e contou com a presença do clero, religiosas, leigos das paróquias e lideranças pastorais. O tema deste ano fez alusão aos 100 anos da Arquidiocese que se aproxima: Uma Igreja em saída rumo ao Centenário.

Dom Antônio Muniz Fernandes, OCarm., arcebispo de Maceió, falou sobre o desafio em manter uma igreja viva e lembrou compromissos já acordados com os fiéis. “Ressalto os compromissos que devemos cultivar: não falar mal de ninguém; perdoar a quem nos ofende e não guardar inveja no coração. É um exercício diário na busca da santidade”, lembrou.

O arcebispo destacou o centenário arquidiocesano, que será em 2020, ao falar sobre o desafio de chegar a 100 paróquias na Arquidiocese e recordou que já são 82 Paróquias e 16 Quase-Paróquias.

“O desafio de manter-se uma igreja viva é um aprendizado diário. Estamos nessa caminhada rumo as 100 paróquias, desafio que abraçamos em nome de uma igreja que deve se manter viva. Uma assembleia desse porte confirma que somos eternos aprendizes e assim devemos ser missionários orantes”, refletiu Dom Antônio.

Em seguida foi realizada a primeira exposição da assembleia com o tema “Um olhar rumo ao Centenário”, feita pelo professor e historiador Álvaro Queiroz. O professor fez uma retrospectiva histórica sobre a iniciação da Igreja Católica em Alagoas.

O segundo dia foi marcado pela exposição do tema “Uma Igreja em Saída”, e contou com a participação de três convidados que falaram sobre os rostos Orante, Samaritano e Missionário de nossa Arquidiocese.

Irmã Gelda Zorzo foi a primeira a falar e usou palavras do Papa Francisco para expor o braço Orante da Igreja. “O seu primeiro discurso, em um gesto de humildade, foi abaixar-se e pedir que o povo rezasse por ele”, recordou a eleição do Sumo Pontífice.

O braço Samaritano ficou sob a responsabilidade do Diácono Paulo Gomes. Com seu jeito irreverente, ele lembrou que somos chamados a testemunhar Jesus Cristo. “Assumimos a nossa responsabilidade de batizados em dar continuidade a obra de Jesus”.

O diácono terminou explicando que “os pobres são os destinatários e privilegiados do Evangelho”.

Padre Elison Silva encerrou a atividade, expondo o rosto Missionário da Igreja em Saída. “Lembremos do tempo de Francisco, enquanto cardeal na Argentina. Ele já dizia que a Igreja precisava sair de si mesma para as periferias existenciais da humanidade”.

Ele destacou a força da Palavra na missão e a urgente renovação eclesial. “É inadiável. Acima de tudo com criatividade para esses novos ambientes de Evangelização que estão surgindo”.

Os participantes se dividiram em grupos no segundo dia de encontro e discutiram o instrumento de trabalho que continha ações de preparação para o centenário da Arquidiocese.

O material trouxe propostas de atividades nos seguintes eixos: Celebrar o Jubileu, Pastoral de Conjunto, Formação de Agentes, Renovar a vida das Paróquias e Áreas Missionárias e Transformação da Sociedade.

Os grupos tinham que destacar quais os pontos contemplam as verdadeiras necessidades da Arquidiocese e quais poderiam ser assumidos concretamente.

Após uma hora de discussão, os representantes de cada grupo expuseram os seus estaques, e entre eles, a formação para leigos, a preocupação com as obras sociais da Arquidiocese e maior integração entre as pastorais.

Celebração da Missa encerra encontro

Com grande participação das paróquias, a XVIII Assembleia Arquidiocesana de Pastoral foi encerrada com a celebração da missa presidida pelo Arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz.

Na homilia, do Arcebispo se dirigiu ao Proto vigário-geral, Dom Genival Saraiva de França, e parafraseando o poeta Fernando Pessoa disse: “Valeu a pena? Valeu a pena vir para Maceió?”. E o entregou o microfone para que fizesse a reflexão da celebração.

“É tempo de agradecimento pela grande participação nesta assembleia”, disse ao vê a quantidade de pessoas que ficaram até o final do encontro.

O Proto vigário-geral lembrou que o trabalho está apenas começando e com as diretrizes em mãos é hora de concretizar o que foi discutido. “Os desafios são muitos. Entre eles, a criação das novas paróquias. E para chegar as 100, precisamos investir no clero, nos leigos e nos animadores de comunidades”.

Ele recordou que o acompanhamento de cada atividade proposta será fundamental. “Quando algo não estiver dando certo, é momento de avaliar e buscar soluções criativas para que corrigir”.

No final, cada área pastoral e setor recebeu a oração oficial do Centenário da Arquidiocese.

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