É longa a relação de crimes atribuída a Thiago Gilberto da Silva, de 33 anos, morto na noite desta quinta-feira (16) em suposto confronto com militares do Bope, no bairro Cidade Universitária, na capital alagoana. Segundo o relatório do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), na residência do acusado foram apreendidos um fuzil calibre 762, um revólver 32, um revólver 38, munições, além seis aparelhos celulares, R$ 530,00 em espécie, 800g da maconha, R$ 3.500 em cheques, explosivos, dez relógios, computador portátil e um veículo Cruze de cor branca e placa OEX 8695/SP, sem alteração no sistema.
Ainda segundo a PM, os militares visavam ao cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, localizada no Cidade Universitária, e teria enfrentado resistência. Thiago chegou a ser levado ao Hospital Geral do Estado, onde deu entrada em óbito.
Thiago foi apontado, em 2006, como um dos participantes do assalto à fazenda do deputado estadual Olavo Calheiros, ocorrido em 1º de julho, e que resultou na prisão de oito pessoas. Thiago foi preso, há época, no Conjunto Graciliano Ramos, onde residia, e apresentado pelo aparelho de segurança do Estado.
A polícia judiciária alagoana informou também que Thiago integraria uma quadrilha especializada em assaltos e homicídios. Na página do Tribunal de Justiça, no entanto, Thiago Gilberto responde pelos crimes de ouro, na Comarca de Murici, e receptação em São Miguel dos Campos.
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