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Festival Maionese chega à sua décima edição

Evento acontecerá no tradicional bairro do Jaraguá. Foto: divulgação

Já tradicional na geografia alternativa da música e da cultura na capital alagoana, o Festival Maionese, organizado pelo Coletivo Popfuzz, chega à sua décima edição, por meio do Edital das Artes Eris Maximiano, da Prefeitura de Maceió. Dessa vez, o festival fará jus ao número de execuções, em um clima de celebração impossível de esconder. Neste sábado (18), a partir das 16h, 16 artistas e bandas, alagoanas e brasileiras, se apresentam.

O evento será dividido em dois palcos, na Rua Sá e Albuquerque, no Jaraguá: o Tia Marcelina, no Kfofo, e o Hermeto Pascoal, no Rex Jazz Bar. “As 12 horas de muita música marcarão o Maionese, que é o único festival do nosso estado que chegou a ter 10  edições”, disse a produtora cultural do Popfuzz, Nina Magalhães.

Mesmo com as muitas edições, a iniciativa nunca perdeu sua principal característica: a abertura constante de portas a artistas independentes. Além de posicionar os microfones para os artistas do estado, sejam eles novos, como Antonio Oiticica, do projeto Yo Soy Toño, ou um pouco mais grisalhos, como Wado, ou ainda a banda Mopho, o Maionese abre as portas para artistas influentes do cenário recente da música brasileira, como os baianos da Vivendo do Ócio e os paulistas da Hateen, importantes grupos ainda dos velhos tempos da MTV Brasil.

Responsável por um dos melhores lançamentos de 2017, o álbum “Deixa Quieto”, uma releitura do clássico “Nevermind”, do Nirvana, a banda Macaco Bong, do Mato Grosso, reconhecida no país inteiro, é uma das grandes atrações do evento. O ingresso para o Maionese X custará R$ 30, e poderá ser adquirido pela internet, no Botequim Paulista e na Super Pizza.

O Festival Maionese foi um dos 36 projetos de expressões artísticas e culturais contemplados pelo Edital das Artes Eris Maximiano da Prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac). A iniciativa disponibilizou R$ 1,4 milhão para a cadeia produtiva da cultura em Maceió. “Se não fosse pelo Edital Eris Maximiano, essa edição do Maionese não aconteceria”, enfatizou Nina Magalhães.