Julgamento havia sido adiado porque duas testemunhas consideradas fundamentais pelo Ministério Público não haviam comparecido
O juiz Galdino José Amorim Vasconcelos, da 3ª Vara de Rio largo, retomará nesta sexta-feira (1), às 9h, a condução do júri popular da ré Edjane Gomes da Silva, previsto para dia 22 de novembro, mas adiado em virtude do não comparecimento de duas testemunhas consideradas fundamentais pelo Ministério Público Estadual (MPE). A mulher é acusada de matar o próprio filho, de cinco anos de idade.
Depoimentos de várias testemunhas afirmam a participação efetiva de Edjane no crime, havendo relatos, inclusive, de que a vítima sofria maus-tratos frequentes. O hospital no qual a criança foi socorrida constatou morte por insuficiência respiratória, distúrbio hidroelétrico, desidratação por infecção gastrointestinal e desnutrição.
Consta nos autos que houve instauração de Incidente de Sanidade Mental, no qual ficou evidenciado que a acusada tinha, na ocasião, capacidade de entender o caráter ilícito do ato. O crime ocorreu em agosto de 2014.
Matéria referente ao processo nº 0700800-61.2014.8.02.0067