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Brasil reencontra Suíça, país que quase eliminou seleção da Copa de 50

Getty Images

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A Copa de 1950, no Brasil, quase terminou antes para a seleção brasileira. Após uma estreia consistente contra o México, com vitória por 4 a 0 no Maracanã, diante de 81 mil pessoas, os jogadores do Brasil foram até São Paulo, para enfrentar a Suíça do jovem treinador Franco Andreoli, de apenas 35 anos.

No primeiro jogo, os europeus haviam perdido por 3 a 0 para a Iugoslávia, em partida realizada em Belo Horizonte. Mas o Brasil, amplo favorito, não soube aproveitar a fragilidade do adversário e quase colocou em risco a classificação para o quadrangular final. Com o famoso ferrolho, a Suíça segurou a seleção e conseguiu um 2 a 2 no placar.

Na época, o sistema das Copas era diferente. Com quatro grupos, apenas o primeiro colocado de cada se classificava para a segunda fase, que era decidida por um grupo de quatro clubes que jogavam entre si.

Como Brasil e Iuguslávia venceram o primeiro jogo, cada um tinha dois pontos (na ocasião a vitória ainda não valia 3 pontos). O empate com a Suíça fez os donos da casa ficarem com 3 pontos, 1 atrás da Iugoslávia, que havia vencido sua segunda partida, contra o México.

O Brasil foi então pressionado para o Maracanã enfrentar os iugoslavos. Um empate colocaria tudo a perder. Mas logo no início, aos 4′. Ademir Menezes abriu o placar para o Brasil. O atacante do Vasco viria a ser o artilheiro daquele Mundial, com incríveis 9 gols em 6 jogos. No meio do segundo tempo, Zizinho sacramentou a classificação brasileira: 2 a 0.

Apesar de quase desconhecida, a seleção suíça, que cruza novamente o caminho do Brasil em uma Copa, quase colocou em risco a campanha do país em sua própria casa. Na fase final, goleadas de 7 a 1 e 6 a 1 sobre Suécia e Espanha, respectivamente, e a fatídica derrota por 2 a 1 para o Uruguai no jogo decisivo, no famoso Maracanazzo. Talvez uma derrota para a Suíça naquela partida tivesse evitado traumas maiores.