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Acusado de assassinar capitão Rodrigues é condenado a mais de 17 anos de prisão

Itawi Albuquerer / Ascom TJ

Itawi Albuquerer / Ascom TJ

Agnaldo Lopes de Vasconcelos – acusado de assassinar o capitão Rodrigo Moreira Rodrigues, capitão da Polícia Militar – foi condenado no final da noite desta segunda-feira (4) a mais de 17 anos de prisão a serem cumpridos em regime, inicialmente fechado.

De acordo com a sentença do juiz Anderson Passos, auxiliar da 9ª Vara Criminal da Capital, o condenado pagará 14 anos e três meses de reclusão por homicídio qualificado e três anos por porte ilegal de munição restrita, totalizando assim 17 anos e três meses.

O julgamento durou mais de 12 horas, tendo início por volta das 10h e finalizando às 23h50. O salão do júri permaneceu lotado por familiares da vítima, do réu e de colegas de farda do capitão Rodrigues. Para o tenente-coronel Marlon Araújo, comandante da Radiopatrulha, a condenação deixou os militares orgulhosos.

“Acho que para a instituição Polícia Militar, para o Batalhão do Major Rodrigo Rodrigues, a gente sai daqui com sentimento de justiça e de que vale a pena proteger a sociedade, esse é o sentimento que a gente sai daqui e com muito orgulho. Sempre a gente acreditou na justiça e por isso saímos muito maior do que chegamos”, disse o tenente-coronel.

Durante o julgamento, o promotor José Antônio Malta Marques, do Ministério Público do Estado (MPE) pediu a condenação do réu por homicídio qualificado por ter sido cometido contra um oficial em serviço.

“O MP/AL não se sente vitorioso, mas sente que se fez Justiça não só a uma família, a um filho, uma esposa, mas a instituição Polícia Militar e ao Estado de Alagoas. Enfim, prevaleceram as provas compostas dentro dos autos, todo o conjunto probante, tanto a prova material como testemunhal. Hoje de forma harmônica atestaram que o acusado realmente deveria ser condenado porque como ele próprio admitiu sabia que estava atirando contra um policial militar”, disse o promotor José Antônio Malta Marques.

Os advogados Joanisio Pita de Omena Júnior, Joanísio Pita de Omena Neto e Raimundo Palmeira – que defenderam Agnaldo – argumentaram que o réu agiu em legítima defesa.