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Chefe de organização criminosa em São Paulo morre em tiroteio em operação da PF

Militares do Batalhão de Policiamento Especial deu suporte na operação.

Cortesia

Foragido do presídio e chefe de uma organização criminosa em São Paulo morava em um condomínio de luxo

Um foragido do sistema prisional e chefe uma organização criminosa de São Paulo foi baleado e não resistindo aos ferimentos entrou em óbito no Hospital Geral do Estado após resistir a prisão na manhã desta quinta-feira, 7. A resistência ocorreu durante o cumprimento de 17 mandados em Maceió e na Barra de São Miguel pela Polícia Federal contra uma quadrilha acusada de lavagem dinheiro e falsidade ideológica.

De acordo com a assessoria da PF, o alvo principal da operação é o foragido do presídio de São Paulo Erik da Silva Ferraz que aqui em Alagoas usava a identidade falsa de Bruno Augusto Ferreira Júnior. As informações da PF dão conta que ele é foragido do presídio e seria o chefe de uma organização criminosa de São Paulo. O acusado atuava como empresário e, na versão da PF, ostentava um elevado padrão de vida, inclusive morando em um condomínio de alto padrão.

Erick teria resistido a prisão e, de acordo com a PF, teria sido atingido por disparos de arma de fogo durante uma troca de tiros. As informações dão conta que a vítima teria trocado tiros com uma guarnição do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar que deu suporte a operação. Ele foi socorrido em estado grave e levado para o Hospital Geral do Estado, onde não resistindo aos ferimentos entrou em óbito.

A assessoria do Instituto Médico Legal confirmou o óbito e destacou que o corpo será recolhido às 12h.

Além de Erick, a PF prendeu outras oito pessoas, aprendeu bens, como carro de luxo, embarcações e houve o sequestro de imóveis de alto padrão e valores “bastante significativos em moeda nacional e estrangeira, consoante registros fotográficos infra”.

Ao todo, foram expedidos pela 17º vara Criminal de Alagoas nove mandados de busca e apreensão, cinco de prisão preventiva e três de condução coercitiva, além de sequestro de bens e valores. Os presos e os materiais apreendidos estão sendo levados para a sede da Polícia Federal, no bairro do Jaraguá.