Categorias: Maceió

Governo federal reconhece trabalho ressocializador em AL e premia reeducando

Em Brasília, custodiado receberá nesta sexta-feira (15) homenagem pelo 1º lugar na terceira edição do Concurso de Redação da Defensoria Pública da União.

Assessoria

Assessoria

O reeducando alagoano A.F.A.M irá receber nesta sexta-feira (15) das mãos do defensor público-geral da União, Carlos Paz, uma menção pela conquista do 1º lugar na terceira edição do Concurso de Redação da Defensoria Pública da União (DPU) com o tema “Mais Direitos, Menos Grades”. A premiação ocorrerá na sede do órgão, em Brasília.

O trabalho do reeducando é fruto de diversas ações ao longo dos anos de fomento à educação, que foram desenvolvidas pela Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) no sistema prisional alagoano, alcançando resultados notórios.

O evento homenageará estudantes, professores e instituições de ensino vencedores do concurso. Foram 6.607 redações inscritas na disputa, sendo 5.044 de estudantes internos do sistema prisional. O reeducando A.F.A.M foi o campeão da categoria IV, destinada aos alunos do 6° ao 9° ano do ensino fundamental e do 1° ao 3° ano da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que estejam em privação de liberdade no sistema prisional brasileiro. Ele será premiado com um tablet quando receber seu alvará de soltura.

O  custodiado cumpre pena no Núcleo Ressocializador da Capital (NRC) e na cerimônia de premiação será acompanhado pelo chefe da unidade, agente penitenciário Élder Rodrigues. Na ocasião, haverá menção as ações ressocializadoras do Núcleo, único presídio do país que tem sua metodologia baseada nos Módulos de Respeito, tendo como diretrizes o diálogo, a transparência e a honradez. O índice de reincidência criminal é inferior a 5% na unidade.

“Acredito que os caminhos para promover a ressocialização sejam a educação, o trabalho e o resgate do vínculo familiar. Sem esses três fatores é impossível falar em reintegração social. Os professores que trabalham com os custodiados elogiam o empenho e força de vontade para aprender. Eles buscam o melhor e os resultados comprovam isso. A participação em concursos é uma maneira de mostrar a sociedade que os reeducandos estão se recuperando”, destaca Rodrigues.