Um homem identificado pela alcunha “Moita” foi preso na madruga desta quinta-feira, 14, acusado de participação no latrocínio que vitimou o sargento da Polícia Militar, Célio Cícero Valdemar, encontrado morto em um canavial no município de Flexeiras, em outubro deste ano.
A Polícia havia apresentado o nome de três envolvidos no crime e citado um indivíduo que morreu na troca de tiros, mas manteve sigilo sobre a existência do quinto elemento para não atrapalhar as investigações.
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De acordo com o delegado Eduardo Mero, que integra a Delegacia de Homicídios, “Moita” vinha sendo monitorado desde que os comparsas foram presos. Ele fugiu de Messias, onde reside, desde a primeira operação realizada e estava vivendo na Vila Emater, em Jacarecica. “Hoje durante sua prisão ele confessou que estava no momento do latrocínio, mas nega ter atirado contra o militar. Ele também revelou que havia enterrado duas espingardas, próximo à borracharia onde o militar foi abordado pelos bandidos, em Messias”, disse Mero.
A DH contou com o apoio da Asfixia da Polícia Civil na realização da operação e a prisão do acusado se deu sem resistência. O delegado também informou que Moita teria recebido o valor de R$ 300 e uma parte dos produtos (alimentos comprados no supermercado) que estavam no veículo do militar assassinado.
Moita prestou depoimento e deverá ser transferido para o sistema prisional. Continuam presos: Edvaldo Amâncio da Silva, de 38 anos; Cleberson Silva, o “Binho”, de 22 anos; e Elissandro Rufino Medeiros, o “Brasa”, de 18 anos.