Atualizada às 15h
Após os agentes penitenciários não realizarem os serviços de visitação dos familiares aos presos no Sistema Prisional de Alagoas devido a Operação Padrão, o governo do Estado determinou que policiais militares realizassem os trabalhos durante este fim de semana.
No último sábado (9) familiares de detentos realizaram um protesto na porta do Sistema Prisional.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen/AL), Kleyton Anderson, a categoria ainda espera a execução do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) por parte do governo do Estado.
O presidente do Sindapen disse ainda que o projeto já está na Assembleia Legislativa Estadual (ALE) e que deverá ser votado ainda este ano.
“O deputado Antônio Albuquerque nos garantiu que o projeto do nosso PCCS deverá ser votado antes do recesso dos parlamentares que acontece na próxima sexta-feira, já o processo do auxílio periculosidade ainda está na Procuradoria Geral do Estado (PGE) e falta mandar para a ALE” informou.
Familiares não concordam
Familiares de reeducandos entraram em contato a equipe de reportagem do Alagoas 24 Horas e informaram que a permissão de visitas não atendeu a todo o sistema prisional. De acordo com Paula Torres, os familiares só tiveram acesso ao presídio Baldomero Cavalcanti e Cyridião Durval (considerados os maiores da capital).
“O restante do pessoal do PSM [presídios de segurança máxima], Santa Luzia, CPJ [Centro Psiquiátrico Judiciário] e Núcleo Ressocializador, que possuem bom comportamento, não tiveram visita”, denuncia.
Paula Torres informa ainda que os familiares receberam a informação de gestores da unidade. Segundo foi informado aos parantes, o governo só teria liberado entre 30 a 40 militares para a manutenção das visitas em todos os presídios. Com isso, a totalidade desse efetivo foi deslocado para os maiores presídios, onde a população carcerária é maior e exige mais cuidado.