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Policiais militares são presos durante operação do Gecoc em AL e PE

Reprodução

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Dois policiais militares e outros cinco civis foram presos em uma operação do Grupo de Combate as Organizações Criminosas do MPE. Ao todo 11 delegados da Polícia Civil de Alagoas cumprem, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 28, 13 mandados de prisões, busca e apreensão contra acusados de integrar um grupo de extermínio na cidade de União dos Palmares.

O grupo é acusado de cometer homicídios, segundo a assessoria do MPE, em troca de recompensas financeiras. Entre os presos estão dois policiais militares, sendo que um deles foi detido dentro da companhia na cidade Branquinha, na zona da mata.

Os alvos estão sendo presos em Maceió, União dos Palmares e Branquinha, em Alagoas, e em São Benedito do Sul, em Pernambuco.

As informações dão conta que Francisco Eduardo da Silva é apontado como um dos chefes da quadrilha e foi preso em Maceió, no bairro do São Jorge,Também foram presos Wellington Monteiro da Silva Gomes, Carlos Eduardo Soares, Joelison da Silva Oliveira, Márcio Rogério da Silva Lima, Cícero Vasconcelos de Lima Júnior e Fernando Gomes de Lima Filho.

As informações dão conta ainda que Fernando Gomes já foi processado por ser integrante do grupo de extermínio conhecido como “Ninjas”.

Desfecho

Os acusados foram preso após a resolução de dois crimes ocorridos na cidade de União dos Palmares. O primeiro teve como vítima o técnico de informatica José Alysson Cavalcante da Silva, morto em 22 de outubro de 2016, e do professor de Educação Física Luan Douglas, 24 anos, morto a tiros na porta de sua residência em 19 de abril de 2017.

É da assessoria do MPE a informação de que José Alysson teria sido assassinado por Fernando Gomes de Lima Filho, apelidado de ‘Fernandinho’, que estava em uma motocicleta conduzida por Carlos Eduardo Soares, o ‘Dudinha’, que trabalhava como mototaxista.

As informações dão conta que a vítima teria tido uma discussão com um ex-namorado de sua companheira à época e que no dia do crime, José Alysson estava indo a uma festa quando sofreu a emboscada.

O professor de educação física teria paquerado a esposa do policial militar Cícero Vasconcelos de Lima Júnior, conhecido como ‘cabo Júnior’. Segundo o MPE, o militar teria procurado um homem por apelido de ‘Thor’ e oferecido a ele a recompensa de R$ 4 mil para matar Luan.

Atualizado às 10h59