O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) apontou que que a menina de três anos, que foi sequestrada em Panelas, no Agreste de Pernambuco, não sofreu violência sexual. A informação foi divulgada durante uma coletiva de imprensa realizada pela Secretaria de Defesa Social (SDS) na manhã desta quinta-feira (28), no Recife.
De acordo com a gerente da Polícia Científica, Sandra Santos, a garota apresentava sinais de descuidos. “A criança foi levada ao IML de Caruaru. Lá, o perito médico legista José Alves fez a perícia traumatológica e a perícia sexológica. Ele não confirmou a informação de que a criança havia sido estuprada. Segundo o médico, não há nenhum sinal de violência sexual e física na criança”, afirmou.
A informação divulgada na coletiva contradiz o que foi dito na manhã desta quinta pela Polícia Civil. Anteriormente, a polícia havia divulgado que um médico da policlínica do município, onde a criança foi atendida, teria informado que o hímen dela estava rompido.
A criança ficará sob os cuidados da família e do Conselho Tutelar. Exames de DNA serão realizados para confirmar a maternidade e paternidade da garota. Até a publicação desta matéria, os suspeitos do sequestro não foram localizados.
A menina de três anos foi sequestrada no domingo (24) na frente da mãe dela. De acordo com a Polícia Militar, o trio de criminosos chegou na casa da vítima, pediu água e, em seguida, levou a criança. Ainda segundo a PM, a mãe tentou evitar que a filha fosse levada, mas foi ameaçada com uma arma de fogo. A identidade dos criminosos é desconhecida.
A criança foi encontrada na quarta-feira (27) em Catende, na Mata Sul. De acordo com a Polícia Civil, ela estava bem e já foi entregue à família.
Ainda na quarta, um carro suspeito de ser utilizado para sequestrar a menina foi localizado dentro de um galpão de ferro velho, no bairro Massaranduba, em Garanhuns, no Agreste. Ainda segundo a Polícia, o carro deve passar por uma perícia ainda esta semana. Um retrato falado dos suspeitos foi confeccionado para ajudar nas investigações do crime.