Na tarde desta sexta-feira, 29, durante a última entrevista coletiva de 2017 o secretário de Segurança Pública, Cel. Lima Júnior, apresentou ao lado do coordenador da Delegacia de Homicídio da Capital (DHC), delegado Fábio Costa, detalhes sobre as prisões de homicidas envolvidos em casos de grande repercussão na capital alagoana.
O primeiro nome apresentado foi o de Moacir dos Santos Alvez, conhecido como “Moita”, de 25 anos, último envolvido na morte do sargento Cícero Célio que faltava ser capturado. Ele confessou a participação no crime e revelou detalhes de como o crime aconteceu, indicando, inclusive, onde estariam duas espingardas usadas para render o militar e indicando a quem teria sido repassada a arma do policial, que apesar de incursões feitas, não foi encontrada até o momento.
Outros casos importantes que tiveram envolvidos presos neste mês de dezembro foram os de dois esquartejamentos ocorridos no complexo Benedito Bentes no primeiro semestre deste ano. O primeiro, que vitimou a jovem Yessamin Sara Pereira da Silva, foi concluído com a prisão de Wedja Millena Lino da Silva, de 21 anos, que teria atraído a menor para o local onde ela foi morta.
O segundo, que vitimou Isac Araújo Tavares, culminou na prisão de Jorge Anderson da SIlva Pimentel, vulgo “Dodi”, de 21 anos, e Josenildo Barbosa da Silva, de 24 anos. “Os dois casos já haviam sido esclarecidos e acreditávamos não haver mais envolvidos, mas neste mês, novos detalhes apareceram, e acabamos chegando até aos três suspeitos”, explicou o delegado Fábio Costa.
O último caso de grande repercussão foi o da morte de João Vítor Nunes dos Santos, de 18 anos, na Grota do Pau D’Arco, no bairro do Jacintinho. A morte dele foi filmada e compartilhada nas redes sociais. Um dos dois envolvidos que faltavam ser presos, Erenilson Silva Firmino, de 22 anos, conhecido como “Eri”, foi localizado e confirmou a participação no crime.
Outras Prisões
De acordo com o relatório apresentado, outras nove prisões foram realizadas desde o início do mês. Diego dos Santos Monteiro, de 27 anos, e Anderson José dos Santos, de 25 anos, vulgo “Andinho”, suspeito da morte de Jonata Guedes de Lima, de 35 anos, no Benedito Bentes, em agosto deste ano, e Henrique Leonardo dos Santos Filho, vulgo “Leo”, de 22 anos, responsável pela morte de Anderson Cavalcante Lima, também em agosto deste ano, no mesmo bairro, foram presos ainda na primeira semana de dezembro. Os dois crimes teriam sido motivados pelo envolvimento com o tráfico de drogas da região.
Nos meados de dezembro foram cumpridos mandados de prisão contra Carlos William Ferreira de Lima, vulgo “Rock”, de 29 anos, – que já se encontrava no sistema prisional – suspeito de participar da morte de Cleiton da Silva Mota e Alisson Magdyel Oliveira de Albuquerque, em setembro de 2016, no bairro do Rio Novo; Vicente da Rocha Silva, de 34 anos, que matou a pauladas o suposto amigo, José Roberto dos Santos, em dezembro do ano passado, após uma discussão banal; e Ademilton Pedro da Silva, de 36 anos, que teria matado com disparos de arma de fogo, em dezembro de 2016, Jonas Azevedo dos Santos. A vítima era jogador profissional de sinuca e receberia patrocínio financeiro do acusado, mas teria se recusado a continuar recebendo o dinheiro – por motivo desconhecido – o que teria causado descontentamento ao algoz, que cometeu o crime.
Na última semana foram cumpridos mandados de prisão ainda contra Djevan José dos Santos Silva, conhecido como “Dija”, de 24 anos, – que já estava preso – que matou José Salviano Souza da Silva, por espancamento, em fevereiro de 2017, por causa de um suposto furto de um passarinho, no bairro do Clima Bom; Gilberto Ulisses dos Santos, o “Pastor”, de 27 anos, que matou em maio de 2017, Beatriz Martins dos Santos Alcântara; e Ronald Cardoso dos Santos, de 21 anos, que matou Filipe dos Santos Silva Souza com disparos de arma de fogo, em janeiro deste ano. As duas últimas mortes foram ocasionadas pelo envolvimento com o tráfico de drogas.