Uma mulher identificada inicialmente apenas como Expedita, de 35 anos, foi atingida com sete tiros disparados pelo seu próprio esposo, o cabo da Policial Militar Ivan, lotado na Diretoria de Apoio Logístico (Dal), no Quartel Geral. O atentado ocorreu no apartamento onde residem, em um condomínio fechado no bairro do São Jorge, na presença de uma das filhas do casal, uma menina de 12 anos.
Duas viaturas do Batalhão de Eventos (BPE) foram deslocadas para o local, no entanto, o militar já havia foragido. Expedita foi atendida por uma equipe do Samu e encaminhada ao Hospital Geral do Estado (HGE), ainda consciente. Ela foi atingida nos braços, pernas e costas.
Vizinhos informaram ao Alagoas 24 Horas que ouviram os disparos de arma de fogo, mas imaginaram inicialmente que fossem fogos de artifício. Assim que perceberam se tratar de um atentado, correram para socorrer a vítima. A filha do casal estava em choque e foi acolhida por um dos vizinhos, depois pediu para ser levada para o HGE.
História de Violência
De acordo com relatos de vizinhos, o cabo Ivan é um homem muito violento. Além do histórico de violência familiar, os vizinhos disseram que ele costumava intimidar as pessoas. Comparecia às reuniões de condomínio com mais de uma arma de fogo.
Uma das vizinhas, que pediu para ter a identidade preservada, disse que certa vez foi ameaçada de morte por ter oferecido acolhida à filha mais nova do casal. A garota de 12 anos, estaria sofrendo de depressão pelo problemas enfrentados na família.
Ao ser questionada sobre ninguém nunca tê-lo denunciado, a mulher informou que ele era temido pelo fato de ser militar e violento.