Em Maceió, o indicador cresceu 2% em relação ao mês a novembro e 16,23% quando comparado a dezembro de 2016
Com preços mais baixos, as vendas dos setores do Comércio e de Serviços tiveram um bom desempenho, segundo avalia o assessor econômico da Federação do Comércio de Alagoas (Fecomércio AL), Felippe Rocha, ao analisar os dados da pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), desenvolvida pelo Instituto Fecomércio AL em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
“Os indicadores de novembro de 2017 e que projetam os dados para dezembro foram lançados agora em janeiro de 2018 e revelam o que já havíamos notado: os consumidores voltaram aos espaços de consumo, elevando as expectativas dos empresários”, observa Rocha.
No decorrer do segundo semestre, os dados já apontavam um crescimento constante das expectativas dos empresários em relação às suas percepções de melhorias da economia no curto e no longo prazo, bem como em relação a novas contratações e novos investimentos.
Em dezembro, o indicador cresceu 2% em relação ao mês a novembro e 16,23% quando comparado a dezembro de 2016, demonstrando que os empresários da capital estão mais otimistas.
Os dados da pesquisa do Instituto Fecomércio indicam crescimento também nos sub indicadores que compõem o ICEC. O que trata da percepção do empresário num período de curto/curtíssimo prazo, teve aumento de 2,89%. “Esse fator indica uma melhora na visão do empresário sobre a economia em geral, sobre a receita e o volume de vendas de sua empresa, bem como uma estabilização sobre a atividade de comércio”, afirma Rocha.
No mesmo patamar, o sub indicador de médio a longo prazo (que demonstra otimismo dos empresários sobre a manutenção do bom nível de vendas para os próximos 6 meses) cresceu 2,39% em dezembro, refletindo a confiança em relação a melhora da economia em 2018. Já o sub indicador que mede o nível de realização de inversões na economia ficou estagnado. “O motivo é simples: como o indicador é do mês de dezembro, já não havia mais investimentos ou contratações a serem realizadas; houve um esgotamento natural do período”, explica o economista.
E a tendência é melhorar, pois, passado o final de ano, os empresários se voltam agora às contratações para a Semana Santa e a Páscoa, já sendo possível antever a melhora na oferta e na produção de produtos típicos do período, uma vez que houve, somente neste mês de janeiro, a contratação de 22 mil funcionários em todo o País para a produção de chocolates típicos e derivados.