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Sindicalistas realizam assembleia para discutir campanha de Reposição Salarial 2018

Sindspref

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Uma assembleia geral do funcionalismo público municipal de Maceió aconteceu na manhã da última terça-feira (23), no auditório do Sindicato dos Bancários de Alagoas. Servidores debateram sobre a data-base da categoria e votaram no percentual de reposição salarial que será pleiteado esse ano, aprovado por unanimidade em 15, 41%.

 De acordo com os sindicalistas o percentual estipulado reivindica a reposição salarial de 2015, 2016 e 2017. Como mediador do evento, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maceió e Região Estadual de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, lembrou o fato de os servidores não terem recebido aumento no ano passado.

 “O Sindicato recorreu sobre a decisão do Plenário do Tribunal de Justiça de Alagoas e vai até o supremo para cobrar a reposição de 2017, sustentamos a tese de que iremos receber esse aumento seja nesse governo ou em outro”, disse o presidente.

 Demais sindicalistas que integravam a mesa de negociação da assembleia discursaram sobre o quadro atual do movimento sindical. “A luta de hoje é digital e luta digital não vai fazer ninguém ganhar percentual não, a gente vê alguns reclamando nas redes sociais, mas ir para a rua ninguém vai”, relatou o vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Secretária Municipal de Saúde, Alessandro Fernandes.

O presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários (Sindacs), Fernando Cândido, completou se referindo a assembleia: “Esse esvaziamento aqui é reflexo do que está acontecendo a nível nacional, são muitos ataques e retiradas de direitos, ou não deixamos de fato o pior acontecer ou perderemos tudo”.

As advertências a respeito da importância do engajamento dos servidores nas lutas que estão sendo travadas foram concluídas  por Carlos Antônio, presidente do Sindicato dos Guardas Municipais do Estado de Alagoas (Sindguarda). “Todos nessa mesa foram eleitos por vocês, então cobrem, mas façam também a parte de vocês”, enfatizou para os servidores.

O evento foi finalizado pelo secretário de organização da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT/AL), Izac Jacson. Na opinião dele, se não houver diálogo com o Município, será necessário fazer greve como último recurso.