O coronel Erivaldo Albino dos Santos da Academia de Polícia Militar de Alagoas disse hoje, em entrevista à imprensa, que Diego Cerqueira, 28 anos, candidato ao cargo de soldado combatente, tinha plenas condições de realizar o teste de aptidão física (TAF). Assim como os demais candidatos, o rapaz entregou uma bateria de exames médicos na etapa anterior relativa à avaliação física e psicológica.
Para o coronel, a morte de Diego, após sofrer três paradas cardiorrespiratórias, foi uma fatalidade. “Outra palavra a gente não tem a declarar a não ser: fatalidade. Tomamos providências para que o candidato fosse bem assistido, mas infelizmente o ato fatídico ocorreu”, disse Albino.
O coronel também destacou que a vítima recebeu atendimento de um cardiologista no local, realizado por uma ambulância da Polícia Militar e uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), depois foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro do Trapiche. No período da tarde, outro cardiologista foi enviado à UPA e constatou que o estado dele era grave. Houve transferência de Diego para o Hospital Geral do Estado, onde ele faleceu.
Sobre a Prova
Questionado sobre a prova realizada pelos candidatos, o coronel informou que era uma prova relativamente simples: eles teriam que completar dois mil metros, em onze minutos. Diego teria feito a prova “satisfatoriamente”, mas passou mal no término da atividade. Além de Diego Cerqueira, outros candidatos passaram mal durante e após a realização da prova, mas foram medicados e liberados sem maiores problemas.
Ainda segundo o coronel, a família de Diego teria informado que ele era concurseiro, que havia realizado provas em outros lugares e que estava preparado para fazer o teste físico.
No final da tarde o laudo emitido pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO) confirmou que o rapaz morreu vítima de infarto. O Corpo de Diego será encaminhado à Pernambuco, onde será sepultado.