O ponto mais polêmico do debate girou em torno da permanência da Polícia no Campus universitário
O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizou na tarde desta segunda-feira, 19, um debate sobre as estratégias adotadas pela comunidade acadêmica para coibir os assaltos no campus A.C. Simões. De acordo com dados da própria universidade, este ano já foram registrados sete assaltos dentro do campus, o último ocorrido na noite da quinta-feira (15).
Algumas sugestões surgiram na oportunidade para serem empregadas a curto prazo, mas a grande discussão do conselho foi a permanência da Polícia Militar dentro da Universidade, realizando policiamento ostensivo. Durante o debate, que durou a tarde toda, professores e alunos discutiram os pontos positivos e negativos da intervenção das forças de segurança pública dentro da universidade.
Tal discussão veio à baila, depois de uma reunião entre a reitora da Ufal, Valéria Correia, e o secretário Lima Junior, na manhã desta segunda, 19, justamente para discutir que medidas poderão ser adotadas no combate à violência no Campus. O secretário teria sugerido a permanência da Força Tarefa realizando rondas ostensivas dentro da Ufal e também a realização de ações comumente ostensivas na região. O secretário reitera que no entorno do campus, já existe policiamento e adotará outras medidas de controle. Em contrapartida, a reitora teria se comprometido em viabilizar a poda de árvores, limpeza de terrenos baldios e matagais que formaram na área que abrange a Ufal, além do reforço na iluminação, já que há muitos trechos às escuras.
Proposta apresentadas pela Ufal
Algumas das sugestões apresentadas pelo chefe de gabinete da universidade, Fernando Medeiros, foi a instalação de um novo sistema de videomonitoramento; a disponibilização de um aplicativo para registro dos casos (para facilitar a investigação e mapear pontos mais críticos); e até a instalação de mais refletores.