Zezé Di Camargo resolveu entrar no centro da polêmica que envolve o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), ocorrido no último dia 14. Em suas redes sociais, o cantor contestou o fato de outra morte, a da médica Gisele Palhares Gouveia (assassinada a tiros no Rio de Janeiro em 2016), não ter tido tanta repercussão na mídia e não ter motivado protestos ao redor do Brasil.
O cantor publicou uma foto de Gisele em seu perfil com um texto destacando que a médica, embora mulher, “não era negra, não era pobre, não era feminista, não frequentava círculos LGBT, não era do MTST, CUT ou PSOL e não estava dentro dos programas de assistência do governo”. Segundo a lógica de Zezé, essas características contribuíram para que sua morte não gerasse comoção nacional.
O colunista do R7 Helder Maldonado, em resposta ao texto do cantor, escreveu que “nem Zezé e nem nenhum famoso que está usando esse caso como uma forma de diminuir a importância da morte de Marielle se indignou sobre o assassinato dela [Gisele]”.