Servidores da ALE teriam recebido R$ 15 milhões do Bolsa-Família do Governo Federal
A Polícia Federal em Alagoas realizou, nesta quarta-feira, 21, diligências no município de Batalha, no Sertão alagoano, dando sequência as ações relativas à Operação Sururugate, que apura desvios de recursos públicos da folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas (ALE).
A Operação Sururugate, teve início em março de 2017, e as investigações dizem respeito a um suposto esquema de desvio de recursos da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), por meio de servidores fantasmas, muitos deles com cadastro no programa Bolsa-Família do Governo Federal.
A Operação Sururugate foi desencadeada em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU). O esquema foi descoberto a partir do cruzamento de dados e posterior auditoria em beneficiários do Programa Bolsa-Família que, supostamente, faziam parte dos quadros funcionais daquela Casa Legislaiva.
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Foram identificadas também declaração de informações da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS); acumulação ilegal de cargos e empregos públicos; percepção de benefícios sociais, previdenciários e da reforma agrária em desacordo com a lei; e pagamentos a servidores após registro de óbito no Sistema de Controle de Óbitos (SISOB).