Sesc Alagoas apresenta a 21ª Edição do Palco Giratório 2018
A programação em Maceió será do dia 01 a 7 de abril com espetáculos dos mais variados gêneros
26/03/2018 14:53
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Divulgação - Palco Giratório
Divulgação – Palco Giratório
Consolidado no cenário cultural brasileiro, o Palco Giratório 2018 chega a Maceió no período de 01 a 07/04 promovendo diversas manifestações culturais, indo além de entretenimento. Sua essência se caracteriza na valorização ao artista, ao debate, a reflexão e o diálogo entre criadores e espectadores, promovendo o intercâmbio, a democratização ao acesso à cultura e a formação de plateia.
Nesta 21ª Edição, nas capitais e no interior do País, serão 625 apresentações artísticas por meio do teatro, dança, circo, intervenção urbana, performance, e mais de 1.600 horas de oficinas, além de debates e mesas-redondas. Dois grupos artísticos de Alagoas participam pela primeira vez como indicados para a circulação nacional: Cia dos Pés de Maceió, e a Turma do Biribinha de Arapiraca.
Em Maceió, o projeto ficará por sete dias com espetáculos dos mais variados gêneros de artistas do Rio de Janeiro, Paraná, Sergipe, Pernambuco e Alagoas.
As apresentações serão gratuitas, realizadas entre espaços públicos e fechados. Para os espaços fechados, as senhas serão entregues uma hora antes de cada apresentação, com limitação conforme acomodações dos espetáculos e espaços.
Programação:
APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS
Avelha
Ivana Iza -AL
Teatro/70 min/12anos
01/04, 19h, Sala Preta, Espaço Cultural – Praça Sinimbu
Sinopse: Através do tema da velhice, a peça trata de questões ligada à memória, ao esquecimento e à imaginação. Em cena, Ivana interpreta uma atriz que, envelhecida, vê a si mesma solitária e confusa, a rememorar sua carreira como atriz e a relação com o filho, enquanto comenta sobre o envelhecer do corpo do artista e as suas relações familiares.
Concerto em Ri Maior
Cia dos Palhaço – PR
Circo/70 min/Livre
02/04, 19h, Arte Pajuçara
Sinopse: Uma comédia musical que surgiu em 2005 a partir de jogos de improvisação do palhaço com a música. No espetáculo, o maestro e palhaço Wilson Chevchenco apresenta um concerto baseado em sua origem russa e conta com a ajuda de Sarrafo, seu fiel amigo, para executar as obras de sua família e ser compreendido pela plateia, já que não fala o idioma português.
Os cavaleiros da triste figura
Grupo Teatral Boca de Cena – SE
Rua/60 min/Livre
03/04, 16h, Estacionamento do Complexo Cultural Teatro Deodoro
Sinopse: O espetáculo Os cavaleiros da triste figura é o resultado do encontro cênico do Grupo Boca de Cena e seus colaboradores, com a literatura de Miguel de Cervantes. Livremente inspirado em Dom Quixote de La Mancha, a história que pretende-se retratar, extrapola a literatura e se contamina por toda a realidade circundante, em forma de sonho (ou delírio). Sediado no bairro do Bugio, periferia de Aracaju, SE, no nordeste do Brasil, esse coletivo teatral contradiz o duro normativo da realidade e ergue com recursos próprios a sua sede, onde realiza suas atividades teatrais, construindo fábulas e compartilhando-as com o entorno proletário. Nesses termos, a temática definida para a respectiva produção, não denota apenas uma escolha mas um encontro conceitual. Trata-se de um espelhamento artístico onde Dom Quixote ilumina o Boca de Cena ao mesmo tempo que o grupo espelha e atualiza o texto clássico em todas as suas instâncias, dentro e fora da cena. Neste Dom Quixote, denominado Os cavaleiros da triste figura, um grupo de atuadores, em praça pública, insiste em instaurar suas histórias. Desfazendo-se e reinventando-se a cada golpe, permeados por loucuras e delírios, personas alimentam um desejo excêntrico, cada vez mais desacreditado: transformar o mundo!
Segunda pele
Coletivo Lugar Comum – PE
Dança/70 min/16anos
04/04, 18h, IPHAN – Jaraguá
Sinopse: Quantas peles habitam nosso corpo? Pêlo, casca, casa, cidade, olhar, pudor, prazer, cortes, avessos, toques, sorrisos, sons, leite, vento, chuva, memórias. O espetáculo Segunda Pele leva para cena corpos em troca de peles, em transformação, em desnudamentos. Movimentando entendimentos sobre a diversidade de corpos, pelas infinitas possibilidades do ser, e por tudo que ainda precisa ser discutido sobre padrões vigentes em nossa sociedade. Peles que escamam ao longo da cena, revelando histórias, corpos e experiências de vida das quatro dançarinas do elenco. Criado em 2012, o espetáculo foi recriado em 2016, com nova pele, novas vestes e novos desnudamentos em cena, ampliando o mergulho experimentado na montagem anterior.
Incelença
Coletivo Volate – AL
Teatro/50 min/ 14 anos
04/04, 20h, Espaço Cultural – Praça Sinimbu
Sinopse: A partir dos dados do Mapa da Violência em Alagoas, o Coletivo mergulha na história de mães que perderam seus filhxs. Corpos de atrizes e atores são instrumentos de propagação dessas histórias.
Eles não usam Tênis Naique
Cia Marginal – RJ
Teatro/75 min/14 anos
05/04, 19h, Sala Preta, Espaço Cultural – Praça Sinimbu
Sinopse: Ambientado numa favela do Rio de Janeiro, ELES NÃO USAM TÊNIS NAIQUE narra o reencontro de um pai e uma filha que não se viam há muitos anos. Ele foi traficante nos anos 80, quando o comércio ilegal de drogas ainda mantinha um vínculo moral com a comunidade, ela é uma jovem traficante nos dias atuais. O espetáculo gira em torno de um embate ideológico entre os dois personagens, representados em cena por quatro atores que se alternam sucessivamente nos dois papeis, num jogo cênico em que nenhuma posição é fixa e onde a ficção está sempre sob o risco da realidade.
Como manter-se vivo
Flavia Pinheiro – PE
Dança/50 min/livre
06/04, 19h IPHAN – Jaraguá
Sinopse: Como manter-se vivo? investiga a urgência de permanecer em movimento como um procedimento de sobrevivência. Um questionamento de como nos relacionamos com a imaterialidade das relações propostas pelos dispositivos e a certeza da nossa impermanência. Como continuar em movimento? Como resistir ao desequilíbrio e a instabilidade da existência? Como persistir no tempo? Uma prática circular que por não desistir sucumbe a falha eterna e inerente da matéria. O colapso da própria vida/arte na ausência de um perspectiva de futuro do fazer/ser em dinâmica em uma conjuntura estática, monitorada, programada….até o dia em que os robots incorporam melhor que nós humanos, a nossa própria humanidade.
Entre Rio e Mar Há Lagoanas
Coletivo Heteaçã – AL
Teatro/60 min/16 anos
07/04, 19h, Teatro de Arena
Sinopse: Sobre as mulheres que crescem ao redor da Lagoa.
Sobre as mulheres que fomos, que somos e sobre as mulheres que queremos ser.
Uma Mulher nos conta a origem da Lagoa, as mudanças e como ela cresceu ali, Entre o Rio e Mar Há Lagoanas é uma fábula que recria o nascimento da Lagoa através do cotidiano e da memória de mulheres que cresceram as suas margens e dentro dela.