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Espetáculo da Paixão de Cristo encanta multidão na Cidade de Maria

Ascom Craíbas

Ascom Craíbas

Uma multidão compareceu nessa segunda-feira (26) à Cidade de Maria para ver de perto a encenação da Paixão de Cristo no maior teatro ao ar livre do mundo em extensão, localizado no povoado Folha Miúda, no município de Craíbas, agreste alagoano.

Caravanas de vários municípios e estados lotaram a cidade cenográfica de 300 mil metros quadrados para reviver a história do maior símbolo do cristianismo. A organização disponibilizou bancos e cadeiras para o público se acomodar durante a apresentação.

O acesso ao teatro foi gratuito, podendo o público levar 2kg de alimento não perecíveis, que serão doados para comunidades acolhedoras para dependentes químicos de Alagoas.

A dona de casa Maria José Vieira, de 56 anos, levou a família e ficou encantada com a grandiosidade da apresentação. “É minha primeira vez e fiquei muito impressionada com a qualidade do espetáculo. Foi um momento único de reflexão e adoração a Jesus que ficará guardado para sempre na memória”, enfatizou ela.

As cenas dirigidas pelo veterano das grandes produções alagoanas, Alberto do Carmo, tiveram uma dramaticidade poética, ornamentadas por 12 palcos elevados permeados de cenários naturais, casebres de pedras, templos e a passagem de um grande número de figurantes que deram força à encenação, que contou com o patrocínio do Guaraná Antártica e do grupo Coringa, além do apoio do Governo do Estado, da Prefeitura de Craíbas e da Oops TV.

O elenco com mais de 150 pessoas envolvidas, entre artistas e técnicos, foi formado por alagoanos como forma de valorização dos profissionais locais. A exemplo de Jadson Ferreira, que interpretou Jesus Cristo, Josy Amorim, que reviveu Maria, Ítalo Souza, que deu vida a Pilatos e Nivaldo Azarias, na pele de Judas.

Antes da apresentação o fundador da Cidade de Maria, deputado federal Givaldo Carimbão, acompanhado do bispo de Penedo, Dom Valério Breda, explicou sobre a escolha da segunda-feira Santa como o novo dia da encenação da Paixão de Cristo da Cidade de Maria.

“A segunda-feira foi escolhida em consenso entre as arquidioceses de Palmeira dos Índios e Penedo para não prejudicar a liturgia da igreja durante a Semana Santa. Como o evento atrai entre 20 a 30 mil pessoas, as missas estavam sendo esvaziadas. Para evitar isso e possibilitar a ida dos nossos padres para prestigiar o evento, escolhemos a segunda-feira”, explicou o fundador.