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Palmeiras vence Santos nos pênaltis e vai à final do Campeonato Paulista

Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Nesta terça-feira, a equipe alviverde foi derrotada por 2 a 1 pelo Santos no tempo normal, o que levou a decisão para os pênaltis, já que, na primeira partida, o clube palestrino havia batido o rival por 1 a 0.

Na marca da cal, porém, o “Verdão” prevaleceu, avançando para a grande final. Dudu, Tchê Tchê, Victor Luís, Moisés e Guerra converteram todas as cobranças, enquanto que Gabigol, Jean Mota e Arthur Gomes marcaram para o time praiano. Diogo Vítor, no entanto, parou em defesa de Jaílson.

Agora, a equipe alviverde só aguarda o adversário, que sairá do confronto Corinthians x São Paulo, nesta quarta, às 21h45 (de Brasília).

No tempo normal, Eduardo Sasha abriu o placar para o “Peixe” com uma bela cabeçada, mas Bruno Henrique igualou logo depois, em chute rasteiro da entrada da área que venceu Vanderlei.

Ainda na primeira etapa, o clube da Baixada voltou a ficar na frente com um gol do jovem Rodrygo. Os palmeirenses reclamaram muito pedindo impedimento na jogada, mas o árbitro validou o tento.

Depois de um segundo tempo em que os times visivelmente sentiram o cansaço da maratona de jogos e do gramado pesado do Pacaembu, castigado pela forte chuva desta terça, o duelo foi decidido mesmo nos pênaltis.

O Palmeiras volta à final pela primeira vez desde 2015, quando foi batido justamente pelo Santos e ficou com o vice.

O jogo

Debaixo de muita chuva, mas com gramado em bom estado no Pacaembu, quem deu o primeiro susto foi o Santos: aos 4 minutos, Gabigol abriu para Arthur Gomes chutar da direita, mas a bola foi no lateral da rede defendida por Jaílson.

O Palmeiras respondeu pouco depois: Keno roubou bola pela direita, deu drible da vaca no lateral Daniel Guedes e invadiu a área pela esquerda. Seu cruzamento rasteiro quase achou Willian livre na pequena área, mas David Braz cortou em cima do lance.

Aos 13 minutos, porém, o Santos foi mortal: Keno e Victor Luís se enrolaram na marcação pela esquerda e deixaram Arthur Gomes completamente livre para cruzar. O atacante achou Eduardo Sasha na área, e o ex-Internacional deu uma linda cabeçada para vencer Jaílson e abrir o placar.

Mas não deu nem tempo do “Peixe” comemorar: logo que foi ao ataque, o “Verdão” já empatou. Após cobrança de lateral na área, a zaga alvinegra afastou mal e Bruno Henrique chegou soltando uma bomba rasteira, que o goleiro Vanderlei só viu entrar em seu canto.

E a virada quase veio aos 21, quando Dudu cobrou escanteio na área e Thiago Martins cabeceou. A bola passou à direita da meta santista, e Vanderlei acompanhou com cautela.

Com o placar igual, o Palmeiras foi melhor em campo e neutralizou com facilidade as jogadas santistas, impedindo o adversário de sequer passar do meio-campo com a bola dominada. Felipe Melo, chutando de fora da área, e Willian, em cabeçada sem direção, criaram mais chances.

E Felipe Melo estava mesmo a fim de jogo: aos 34 minutos, após ótima jogada de Dudu, ele recebeu na intermediária e soltou um torpedo, que passou zunindo sobre a meta de Vanderlei.

Mas mesmo com “Verdão” melhor em campo, o “Peixe” voltou a ficar na frente aos 40 minutos, em um lance confuso: Gabigol recebeu pela direita e, mesmo apertado pela marcação, conseguiu empurrar para o meio da área. A bola bateu em vários jogadores e sobrou limpa para Rodrygo chegar empurrando para dentro. Os palmeirenses reclamaram de impedimento, mas a arbitragem validou o tento.

Empurrado pela torcida, o Palmeiras quase empatou de novo na sequência do gol sofrido. Lucas Lima levou uma cotovelada de Lucas Veríssimo na entrada da área, e Bruno Henrique pediu para cobrar. A batida saiu bem colocada, mas Vanderlei voou para salvar sua equipe.

A última chance do primeiro tempo foi palestrina, em outra cobrança de falta. Desta vez o cobrador foi Lucas Lima, que acertou um chute forte, bem defendido por Vanderlei, que não de rebote.

Na volta do intervalo, o primeiro bom lance foi dos alviverdes: Tchê Tchê cruzou da direita e Willian apareceu no meio dos zagueiros para cabecear. No entanto, a bola saiu à direita da meta santista.

No entanto, o time comandado por Roger Machado demonstrava bastante nervosismo, errando passes e não conseguindo trabalhar as jogadas até a área adversária. Enquanto isso, o Santos tentava armar um contra-ataque.

O treinador palmeirense, então, resolveu acionar seu banco de reservas: sacou Lucas Lima, anulado pela marcação de Renato, e colocou o também meia Guerra para tentar buscar o empate novamente. Jair Ventura respondeu tirando Rodrygo e colocando Jean Mota para dar mais consistência ao seu meio-campo.

Guerra mostrou a que veio aos 23, quando deu passe para Willian girar no pivô. O atacante até conseguiu fazer o movimento, mas a zaga rival chegou afastando e quase fez contra. Acabou sendo o último lance do camisa 29, que foi substituído logo na sequência por Deyverson.

A última de Roger foi tirar Bruno Henrique, exausto, e colocar Moisés. Jair, por sua vez, também fez uma troca por cansaço: saiu Eduardo Sasha e entrou o jovem Diogo Vítor.

Aos 38, o “Verdão” teve grande oportunidade para igualar o placar: após cobrança de falta na área, a zaga afastou e Keno pegou o rebote. Ele tirou o marcador com um corte para a esquerda, mas seu chute colocado foi para fora por pouco.

A última mexida de Jair Ventura foi a entrada de Leandro Donizete no lugar do veterano Renato, que também já não estava mais parando em pé. E o ex-Atlético-MG tratou de travar o jogo no meio-campo, garantindo o triunfo por 2 a 1 dos alvinegros e levando a definição para os pênaltis.