Mulheres foram feitas reféns na cozinha do posto enquanto durou a ação criminosa
Unidade de Saúde da Família José Bernardes Neto, no Abc, parte alta de Maceió
Seis funcionárias – entre médicas, enfermeiras e técnicas de enfermagem – da Unidade de Saúde da Família José Bernardes Neto, no Abc, no Rio Novo, foram vítimas de roubo no início da tarde de hoje, 04, quando retornavam ao posto, após atividades externas pela região. As mulheres foram abordadas por dois homens armados em uma motocicleta.
De acordo com uma das vítimas, que não quis se identificar, era por volta de 12h quando o grupo chegava na unidade. A dupla se aproximou, parou o veículo, e ameaçando-as com a arma as conduziu até a cozinha do posto, onde elas ficaram presas sob vigilância de um dos autores, enquanto o outro recolhia os itens levados.
“Eles foram agressivos, gritavam com a gente o tempo inteiro. O que estava armado, nos colocou na cozinha e mandava a gente ficar quietas, enquanto o outro ia pegando as coisas. Ele chegou a colocar a arma na cabeça de algumas de nós”, explicou a mulher ainda abalada.
A vítima disse que os homens levaram celulares, bolsas, correntes, alianças, dinheiro e cartões de crédito. “Quem estava com cartão de crédito foi obrigada a dar a senha para eles”, concluiu.
Após a ação, os homens, que nem chegaram a tirar os capacetes, saíram e com o veículo tomaram destino ignorado. As vítimas foram até o 25° Distrito Policial Da Capital, em Fernão Velho, onde registraram Boletim de Ocorrência.
A unidade de saúde, que normalmente funciona até às 17h, foi fechada e o expediente de hoje suspenso. Nenhum item do local foi levado. No momento do crime, não havia nenhuma paciente no posto. A unidade só deve reabrir na segunda-feira (9).
Procurada pelo Alagoas24Horas a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informou que se pronunciará oficialmente através de nota, mas informou que – até o momento do nosso contato – ainda não havia tomado conhecimento do fato, mas explicou que a unidade não conta com monitoramento da guarda-municipal, pois o aparelho não conta com contingente suficiente para guarda permanente do local e que o caso é de responsabilidade da Segurança Pública, mas deve entrar em contato com a Polícia Militar (PM-AL) para reforçar as rondas pela região.