De acordo com o relato de testemunhas, o sargento Antonio Anderson conversava com amigos, por volta das 23h, após parar o carro na frente da garagem do soldado Morais, na Rua Jaracatiá, próximo ao ponto conhecido como Largo do Bicão. Thiago teria, então, chegado ao local exigindo a retirada do veículo, dando início a um bate-boca. Em seguida, ainda segundo esses relatos, o soldado teria aberto fogo contra o sargento, que reagiu, mas não chegou a atingir o outro PM.
Os testemunhos também apontam que Antonio Anderson seria namorado de uma prima do atirador, que foi detido e encaminhado à 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), em Padre Miguel, na Zona Oeste da cidade. A vítima era lotada no 41º BPM (Irajá), responsável por patrulhar a área onde o crime ocorreu, enquanto o soldado Morais pertence aos quadros do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes).
O sargento foi levado por bombeiros para o Getúlio Vargas. Na unidade de saúde, constatou-se que ele foi atingido por pelo menos seis tiros, parte deles na altura do peito. De acordo com o 41º BPM, a Delegacia de Homicídios (DH) da capital foi acionada após o ocorrido.
Antonio Anderson deixa dois filhos. Ele é o 33º policial militar assassinado no estado do Rio desde o início do ano, 11 deles em serviço. Além disso, dois policiais civis também foram mortos em situações de violência.