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Vereador acusado de estelionato volta a ser preso em Santa Luzia do Norte

O edil, que foi preso em flagrante em setembro do ano passado, cumpria pena domiciliar e assumiu a vice-prefeitura do município

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Prefeitura de Santa Luzia do Norte

Foi preso nesta quarta-feira, 11, o vereador e atual vice-prefeito do município de Santa Luzia do Norte, Roberval Francisco de Sales Neto, de 41 anos. Esta é a segunda vez que o edil é preso, acusado pelo crime de estelionato. Ele cumpria prisão domiciliar.

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Agentes do Grupo de Investigação da Delegacia Geral da Polícia Civil (GIDG) executaram o mandado de prisão expedido pela 12ª Vara Criminal da Capital e assinado pelo juiz Jamil Amil Albuquerque de Hollanda Ferreira, que acompanha o caso de Roberval.

A prisão acontece pouco mais de um mês depois do Alagoas24Horas alertar sobre a posição que Roberval Sales passou a assumir na gestão municipal, com o afastamento dos prefeito e vice-prefeito eleitos no pleito de 2016 – Edson Mateus da Silva e José Ailton do Nascimento – em dezembro do ano passado.

Mesmo cumprindo prisão domiciliar, o vereador foi autorizado pela Justiça – ainda em outubro do ano passado – a exercer suas funções como edil e frequentar as sessões ordinárias e extraordinárias da câmara, sem prejuízo para sua situação. Contudo, de acordo com a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), a atuação no Executivo Municipal deveria ter sido comunicada, o que não aconteceu.

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À época de sua primeira prisão, Roberval Sales foi acusado de  comandar um esquema de estelionato, que clonou centenas de cartões de crédito. Em sua residência foram encontrados cartões clonados, cartões em branco e três computadores com as matrizes que serviam para clonar os cartões, além de dois carros com placas clonadas, e um deles com queixa de roubo. Outras duas pessoas também foram presas, suspeitas de participação no esquema.

O acusado foi conduzido por policiais civis para a Central de Flagrantes I, no bairro do Farol, em Maceió, e em seguida para o Sistema Prisional, onde ficará à disposição da Justiça.