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Carro usado em assassinato de agente penitenciário teria sido vendido há dois anos

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O veículo Uno Mille prata, de placa MUM-7665, que supostamente teria sido usado por criminosos no assassinato do agente penitenciário Samuel Lessa, tinha sido vendido há dois anos, mas o proprietário do automóvel não tinha realizado a transferência para o nome do comprador.

O pai do antigo dono do carro, Alex José Lucas dos Santos, explicou ao Alagoas 24 Horas que o universitário, Warlan Maxwell Xavier, 23, fez uma troca com o comprador, onde ele dava o Uno Mille e ficaria com um Fiesta do rapaz. Mas, o veículo ainda estava como se fosse do jovem.

“Warlan procurou o rapaz para realizar a transferência de propriedade do veículo, mas ele disse que estava sem condições financeiras para arcar com as despesas da documentação. Então, ele deixou para lá e não o procurou mais por displicência”, informou Alex José.

Hoje, o universitário se deparou com uma situação inesperada. O veículo, que havia sido vendido há dois anos, teria sido usado em um assassinato e sua fotografia viralizou nas redes sociais com um dos supostos participantes do crime.

Alex José informou ainda que o universitário não tem nenhuma relação com o crime e a situação tem causado transtornos a toda família. “Ele é um bom rapaz, estudioso. Nada tem a ver com este crime. Como pais – eu e minha esposa – ficamos desesperados em ver que nosso filho é inocente e tem a fotografia compartilhada nas redes sociais”‘, disse.

Ainda conforme dados de Alex José, após o caso, a família entrou em contato com comprador do veículo, que informou que o veículo foi vendido a uma terceira pessoa após um anúncio em um site de compra e venda.

Warlan Maxwell quis ir à delegacia já neste sábado, 21, após tomar conhecimento do  caso, mas a delegada plantonista preferiu marcar o depoimento do rapaz para a próxima semana. “Já encontrei em contato com um advogado e ele entrou em contato com a delegada plantonista. Ela marcou para o dia 27 o depoimento do meu filho. O advogado também está confeccionado um documento para o rapaz que comprou o veículo assinar”, afirmou.