Amigos dizem que trio foi junto a baile funk no Pavão-Pavãozinho.
Corpos foram encontrados em táxi
Três taxistas foram encontrados mortos em diferentes bairros da cidade do Rio, entre a madrugada e manhã deste domingo (22).
Dois deles, Márcio Azevedo dos Santos, de 34 anos, e Fúlvio da Cruz Dias, de 41 anos, foram encontrados na Rua Zamenhof, no bairro do Estácio, na Região Central da cidade. A perícia foi feita no local e no veículo. De acordo com a Polícia Civil, “os agentes procuram possíveis testemunhas e imagens de câmeras de segurança instaladas na região que possam ajudar a identificar a autoria do crime”.
O outro taxista identificado como Diego Ansel foi encontrado no interior do próprio táxi, em Copacabana, ainda na madrugada. Um vídeo, obtido pela TV Globo, mostra um homem estacionando o carro em Copacabana e indo embora.
De acordo com taxistas, Diego, Márcio e Fúlvio foram a um baile funk na comunidade do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. Antes de ir ao local, o trio esteve reunido em um bar.
Guerra do tráfico
O fim de semana foi de intensas trocas de tiros em comunidades da orla da Zona Sul do Rio. Na noite de sábado (21) e na madrugada deste domingo (22), houve confrontos entre traficantes rivais na Babilônia e no Chapéu Mangueira, no Leme.
Moradores contaram que traficantes, em fuga, deixaram uma família em pânico em uma rua do Leme, paralela à Avenida Atlântica. Os bandidos entraram em apartamento pelo buraco do ar-condicionado, trocaram de roupa, para despistar, e ainda fizeram uma mulher de refém para conseguir escapar pela porta da frente.
Cinco suspeitos de participarem da tentativa de invasão foram presos ao tentarem furar uma blitz da Operação Lei Seca. Documentos, dinheiro, armas e munição foram apreendidos.
Um vídeo encontrado no celular de um deles mostra a gravação dentro de um carro, após ele e comparsas roubarem um caminhão. Também foram encontradas fotos da carga roubada.
Pela manhã, tropas de elite da Polícia Militar fizeram uma operação nas duas favelas e prenderam outro suspeito. As comunidades têm UPPs desde 2009. Até o início da noite, não havia registro de feridos.