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DNIT inicia recuperação das áreas degradadas pela obra da BR-316/AL

BR-316 ALAGOAS

BR-316 ALAGOAS

O consórcio Ápia-Convap-Consol, responsável pela implantação e pavimentação dos Segmentos 1 e 2 da BR-316/AL, retornou, no mês de abril, as atividades de recuperação das áreas degradadas para a obra. O empreendimento é executado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e compreende 47,76 km entre Inajá/PE e Carié/AL. O investimento do Governo Federal é de R$ 60 milhões e beneficia cerca de 500 mil pessoas.

A execução das atividades busca restabelecer o ecossistema degradado em decorrência da implantação da rodovia. Para ser considerado recuperado, a área deve conter recursos bióticos e abióticos suficientes para continuar seu desenvolvimento sem auxílio ou subsídios adicionais. Para isso, a construtora deu continuidade na semeadura manual de Capim buffel (Cenchrus ciliares) e abertura de covas na faixa de domínio da rodovia para futuramente receber o plantio das mudas.

Antes da semeadura e abertura de covas, as áreas degradadas foram, entre outras ações, preparadas para reabilitação ambiental (recomposição topográfica), conforme está previsto no Plano Básico Ambiental e no Manual para Atividades Ambientais Rodoviárias do DNIT. Ainda devem ser realizadas a implantação da cobertura vegetal, a irrigação e a manutenção do plantio.

Atendendo as medidas de compensação exigidas pelo licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Gestão Ambiental da BR-316/AL, por meio do Subprograma de Recuperação das Áreas de Intervenção (PRAD), acompanha as etapas executadas pela construtora, com a finalidade de avaliar se a execução está em conformidade com as normas, projetos e legislação vigente.

 O PRAD tem por objetivo estabelecer procedimentos e medidas destinadas à adequada utilização e recuperação das áreas de apoio às obras e as áreas do limite da faixa de domínio, buscando propiciar a retomada do uso original das áreas afetadas e sua recomposição. A Gestão Ambiental da rodovia é executada pela Universidade Federal de Viçosa.