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Prédio no Centro corre grande risco de desabamento, diz secretário; veja imagens

Agentes de fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet), da Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (SEMSCS) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Alagoas (Crea) foram até a Praia do Sobral na manhã desta quarta-feira (9) realizar uma vistoria no antigo prédio do Tribunal de Contas da União (TCU), que está abandonado há cerca de quatro anos e meio. Durante a fiscalização, foi possível observar um prédio com estrutura muito danificada e com riscos para a população que passa pelo local.

João Urtiga/Alagoas 24 Horas

João Urtiga/Alagoas 24 Horas

O  secretário de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, Mac Lira, destacou que além da estrutura da Praia do Sobral, no ano de 2017, mais de 100 prédios foram visitados no Centro de Maceió, onde foram elaboradas 91 notificações de irregularidades. O secretário associa o alto número de prédios abandonados à quantidade de comerciantes que acabaram fechando as portas por causa da crise econômica, e falou ainda que as ações de fiscalizações sempre aconteceram, e não tem relação com o desabamento do prédio em São Paulo.

Mas apesar do alto número de prédios notificados no Centro, o destaque negativo, ainda de acordo com o secretário, é o antigo prédio do TCU que tem alto risco de desabamento.

“É um prédio emblemático, uma obra de arte feita de aço, mas que jamais poderia ter sido construído ali por causa da maresia, tem alto risco de cair. O prédio é patrimônio da União e tem um prazo de dois anos a partir deste ano para que seja feito algum projeto no local, caso contrário, temos convicção de que a estrutura será desmontada”, disse.

João Urtiga/Alagoas 24 Horas

Secretário de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, Mac Lira

A diretora de Fiscalização da Sedet, Rosangela Azevedo, afirmou que o prédio já foi notificado em 2015, mas que a prefeitura não pode intervir no patrimônio da União. “Vamos solicitar que eles, a principio, cerquem a estrutura, para evitar que as pessoas corram riscos, e então pediremos que as providências sejam tomadas para a demolição total”, pontuou.

Um morador da região afirmou à reportagem do Alagoas 24 Horas que flagrou jovens subindo na estrutura depredada para beber com amigos. “Eles subiam e ficavam bebendo em um local muito perigoso. É possível ver pichações feitas por eles em um muro”, denunciou.

O presidente do Crea, Fernando Dacal Reis, também chamou atenção para a os problemas na estrutura do prédio, afirmando que “o risco de que um acidente aconteça com alguém que trafegue no local é evidente”.