4º BPM
Quatro pessoas foram presas, neste sábado, 26, acusadas de integrar uma quadrilha especializada em roubo e desmanche de veículos. As prisões – orquestradas pelo 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM) – aconteceram na Rua Bem-te-vi, na Cidade Universitária, parte alta de Maceió.
De acordo com informações do 4º BPM, a operação para prender a quadrilha foi desencadeada após a denúncia de que um policial civil estava recebendo diversas multas de trânsito depois que a placa de seu veículo, um Fiat Pálio, foi clonada. Além disso, um veículo com as mesmas características do policial tinha sido roubado no Farol e foi visto por populares em atitude suspeita no bairro do Clima Bom.
Diante das informações, o serviço de inteligência do 4º BPM, junto com o comando e as equipes operacionais do batalhão, passou a realizar os levantamentos sobre o caso e chegou ao paradeiro dos acusados.
O primeiro suspeito, Silvestre da Silva Neto, 29, foi abordado dentro de uma oficina, no Clima Bom, onde foram encontradas peças de desmanche para comercialização. Aos policiais, o acusado confessou que fazia parte de uma quadrilha especializada em desmanche e roubo. Ainda segundo o acusado, para organizar os delitos, o grupo se encontrava em um galpão na Cidade Universitária.
Com a confissão do acusado, os policiais se deslocaram ao referido galpão e já na chegada encontraram Romeu Rodrigues da Silva, 33, e José Esdras Luiz, 34, dentro do veículo Fiat Pálio roubado no Farol.
Na revista ao galpão, dois acusados fugiram no local, mas a PM conseguiu capturar um deles, Wesley Emiliano da Silva, 18, minutos depois.
No local, os militares apreenderam um veículo Golf, de placa MVF5522, o veículo Fiat Pálio roubado, um capô de veículo, duas lanternas traseiras, dois para-choques, quatro portas, uma carcaça veicular e quatro munições calibre 38. Após as prisões, os acusados foram encaminhado ao Complexo de Delegacias Especializadas, na Mangabeiras.
Ainda conforme dados do 4º BPM, há indícios de que o grupo está envolvido no roubo ao veículo Amarok do comandante geral da PM, coronel Marcos Sampaio, em fevereiro deste ano. Dias depois, Romeu Rodrigues tinha sido detido por envolvimento no caso.
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