Protesto na Fernandes Lima
A manifestação de caminhoneiros, motoristas e motociclistas, pedindo intervenção militar em frente ao 59º Batalhão de Infantaria Motorizado (Bitmz), em plena Avenida Fernandes Lima continua na tarde de hoje, 28, sem previsão de término.
Os dois sentidos da via – que liga as principais regiões da cidade – continuam bloqueados. Carros de som e várias pessoas com faixas e bandeiras tomam conta do espaço deixando livre para trânsito apenas as faixas azuis, o que tem gerado grande congestionamento no local. A manifestação começou na noite desse domingo (27).
Cantando o hino nacional, falando palavras de ordem e interagindo com quem passa pela via, os manifestantes, vestindo verde e amarelo e com bandeiras em mãos, pedem que o exército assuma o governo do Brasil, tomando a administração pública em todas as suas instâncias – da presidência às câmaras de vereadores – até as próximas eleições.
“Ninguém aguenta tanta corrupção. Esses políticos ganhando fortunas e a gente com um salário mínimo de miséria. O exército tem que tomar conta de tudo. Acabar com tudo isso! Para que os corruptos caiam e a gente tenha um novo estado”, explicou uma das manifestantes.
Acusando a mídia de deturpar as informações sobre a greve dos caminhoneiros, representantes da classe se recusaram a falar com a imprensa, mas apoiam a solicitação de intervenção militar.
Eles alegam que a mobilização pró-Forças Armadas está sendo discutida e compartilhada por meio de aplicativos de mensagens instantâneas e redes sociais.
Protesto na Fernandes Lima
Muitos motoristas e pedestres que passam pela região, aplaudem os manifestantes, dando apoio ao ato, enquanto outros, buzinam em sinal de protesto pela demora em realizar o trajeto.
A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) está no local orientando os motoristas.
Via Expressa
Em apoio a greve dos caminhoneiros, motoristas de transporte alternativo também realizaram manifestação na Via Expressa, em frente a um shopping center, na tarde de hoje.
Mais de 50 motoristas pararam seus veículos em fila no acostamento da via, contra o aumento do valor da gasolina.
O trânsito na região não foi comprometido.