Saúde

Aedes Aegypti: SMS registra queda nas notificações de doenças

Aedes Aegypt é o mosquito transmissor do vírus da zika (Foto: Lucy Nicholson/Reuters)

Aedes Aegypt é o mosquito transmissor do vírus da zika (Foto: Lucy Nicholson/Reuters)

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Gerência de Vigilância de Agravos Transmissíveis, registrou queda no número de notificações de doenças relacionados ao mosquito Aedes Aegypti até a 25ª Semana de 2018, em Maceió, conforme indica informações do Boletim Epidemiológico.

No caso da dengue, em 2018 foi registrada uma queda de mais 50% na notificação de casos. Enquanto em 2017 foram apontados 417 casos, em 2018, no mesmo período, foram registrados 205, destes 155 foram confirmados e 38 descartados, os 12 casos restantes estão em investigação.

Em 2017, seis casos de óbito em decorrência da doença foram registrados como suspeitos, mas apenas um foi confirmado. Este ano, dos quatro casos notificados, nenhuma morte por dengue foi confirmada.

Chikungunya

A Febre Chikungunya registrou uma queda ainda maior. Em 2017, 301 casos da doença foram notificados. Já este ano, apenas 59, o que representa um número 80% menor, tendo sido confirmados 30, enquanto no ano anterior, foram confirmados 295, com uma queda de quase 90%.

O 2º Distrito Sanitário (DS) é o que apresenta maior incidência dos casos, com 6,34 casos a cada 100 mil habitantes. Já os bairros com maior notificação são Bebedouro, Ponta Grossa e Levada.

Zica Vírus

Com relação ao Zica Vírus, a redução nos casos foi de mais de 77%. Em 2017 foram registrados 128 casos suspeitos, enquanto em 2018, 29.

Malária e Febre amarela

Com relação a Malária, este ano um caso foi confirmado em Maceió, mas de um paciente vindo do Pará. Nenhum caso de febre amarela foi registrado.

Índice de Infestação

O levantamento do Índice de Infestação Rápida (LIRA), realizado de 21 a 24 de maio, mostrou índices elevados de infestação pelo Aedes aegypti nos bairros da Ponta Verde, Pajuçara, Farol e Pitanguinha, com índices de infestação predial acima de 4%, e ocorrências em depósitos como tonéis, barris, vasos, lixo e pneus.