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Após mudança de itinerário, moradores impedem circulação de ônibus na capital

Cortesia ao Alagoas 24 Horas

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Moradores do Conjunto Graciliano Ramos e adjacências ‘impediram’ a circulação dos ônibus que saem do terminal após a implementação na alteração do itinerário proposta pela Prefeitura de Maceió, iniciada no último sábado (14).

Os moradores alegam que houve redução de viagens e que os ônibus estão ainda mais lotados, uma vez que passaram a atender também a população do Village. A unificação das linhas 053 (Graciliano Ramos/Centro), 110 (Graciliano Ramos ou Village II/Trapiche) e 707 (Graciliano Ramos ou Village II/Ponta Verde), realizada com intuito de melhorar o atendimento aos usuários de transporte público da capital, acabou causando revolta nos moradores e motoristas, que alegam piora significativa no serviço do transporte público na região.

Segundo manifestantes, após a mudança, o tempo de trajeto teria aumentado em cerca de trinta minutos. Além disso, os manifestantes alegam que o número de passageiros cresceu significativamente deixando os veículos superlotados e que pontos como esses atrapalham a vida do trabalhador e geram desconforto para a população.

Na manifestação, as vias permaneceram liberadas e não foram queimados objetos, prática comum durante protestos na capital. “É um protesto pelos nossos direitos, queremos um protesto pacífico e não queremos tirar o direito de ninguém. Precisamos de mais ônibus que atendam as nossas comunidades porque pagamos a passagem como todo mundo paga”, desabafou uma moradora da região.

A demanda para que a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) reveja a alteração também chegou aos motoristas dos coletivos, que teriam aderido ao protesto e decidiram não sair do terminal na manhã desta segunda, também devido às alterações no itinerário.

Entenda as mudanças:

SMTT

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Em entrevista à imprensa, o superintendente municipal de Transporte e Trânsito, Antonio Moura, disse que a modificação implementada no último sábado (14) estava prevista em edital e foi debatida em audiência pública. O gestor afirmou, ainda, que essas modificações já estavam funcionando nos finais de semana, e que é preciso “experimentar” primeiro, para posteriormente avaliar se a modificação é positiva ou não. “Se em 20, 30 dias, for constatado que a mudança foi prejudicial, tudo pode ser conversado”. Moura garante, ainda, que não houve redução no número de coletivos, mas confirmou a redução de viagens.