Ryan Lochte encara sua segunda punição em menos de dois anos. Dessa vez, a punição teve origem em uma foto postada – e já apagada – em maio pelo próprio Ryan Lochte, em que ele aparece fazendo uma infusão intravenosa, o que é proibido pelas regras de antidoping, a não ser que esteja hospitalizado ou seja liberado pelo órgão responsável. A Usada abriu uma investigação e decidiu suspender o nadador por 14 meses, retroativo desde maio, até julho de 2019. Afastado das piscinas, o nadador dono de 12 medalhas olímpicas perderá o campeonato nacional que será disputado nesta semana na Califórnia, onde competiria em quatro provas, e o Pan-Pacífico, em agosto deste ano. A punição põe em dúvida a esperança de Lochte de competir em Tóquio 2020.
Punições por este tipo de conduta são raras. De acordo com o banco de dados da Usada, apenas dois atletas foram suspensos por infusão intravenosa: um por seis e outro por 14 meses. Além disso, nos últimos 10 anos, nenhum nadador recebeu punição superior a um ano, nem mesmo os que foram flagrados com substâncias proibidas.
Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, Lochte e outros três americanos se envolveram em uma confusão em um posto de gasolina, mas divulgaram para a imprensa e para a polícia que haviam sido roubados. Depois de comprovada a mentira, o nadador foi suspenso por 10 meses pela federação americana e foi processado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por falsa comunicação de crime.