Os funcionários deixaram a usina rapidamente. Os bombeiros foram chamados. De longe dava para ver que tinha muita fumaça. O maior dos 3 tanques ficou completamente destruído.
Trinta e quatro pessoas, entre funcionários e prestadores de serviço, foram levadas para o hospital, nenhuma em estado grave. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma teve ferimento no rosto, uma teve suspeita de intoxicação e, as demais, quadros de mal súbito decorrente de pânico ou inalação de gás.
O tanque que explodiu continha uma mistura de gases utilizada na produção de aço, denominada LDG (Linz Donawitz Gás), também chamado gás de aciaria. Os outros dois tanques idênticos, próximos ao que explodiu, foram “inertizados”. O material não é tóxico e o principal componente é o monóxido de carbono.
Segundo os bombeiros, medições feitas com aparelhos de leitura de gases comprovaram a segurança da área, não havendo, assim, a necessidade de retirada dos moradores de bairros próximos. Por medida de segurança a Polícia Militar retirou alunos de escolas próximas ao local. Em algumas não houve aulas. Várias lojas fecharam as portas. Neste sábado o comércio voltou a funcionar.
Uma equipe do núcleo de emergência ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente foi deslocada para o local, onde vai realizar uma avaliação sobre a situação e adotar as providências necessárias. Eles fizeram uma reunião com representantes da empresa neste sábado.
As causas do acidente são investigadas.
A Usiminas iniciou as atividades na década de 1960. A então estatal foi privatizada na década de 1980. A empresa produz aço para indústrias automobilísticas, de implementos agrícolas e de eletrodomésticos, entre outras. A produção no segundo trimestre deste ano foi de 813 mil toneladas de aço.