Peça é dirigida por Cleyton Alves e primeira apresentação está marcada para o dia 19
Em Emmoní, tudo se casa e se entrelaça por um motivo em comum. A música, a luz, os atores e o texto entram em consonância para levar o público a uma experiência focada no sentir. A escolha dos atores também não foi fácil. No teste, foram 52 inscritos para as duas vagas. Élita Vivas e Alan Cardoso ganharam as vagas após oito horas de apresentações. A peça é dirigida por Cleyton Alves, responsável mais recentemente pelo aclamado trabalho em Édipo Rei, e o texto é de João Herberth.
“Nós comunicamos através da obra algo que a público sequer imagina, mas sente. Todos nós sentimos juntos e chegamos à catarse. Não é fácil imergir todos, incluindo o público, nessas camadas. O meu prazer é sempre sair da zona de conforto. A zona de conforto se torna uma zona cega, pois nós não conseguimos ver além, só o que está a um palmo da nossa vista”, definiu Cleyton.
Os atores, inclusive, ensaiam em ritmo exaustivo. São três encontros por semana, com duração de mais de quatro horas, além de reuniões esporádicas para alinhar todos os detalhes. A peça, que foi contemplada no projeto ‘Teatro Deodoro é o Maior Barato’, está nos últimos detalhes. Os ingressos, inclusive, estão sendo vendidos a R$10,00 (meia) e R$20,00 (inteira). Para mais informações, é só ficar de olho nas redes sociais do Instituto de Preparação Para Cena (@cenaipc).