A nova UTI Cirúrgica contará com nove leitos, sendo oito para cirurgias gerais e um destinado a cirurgias especializadas (como transplantes hepáticos etc.), o que é fundamental para que, no futuro, o hospital receba pacientes transplantados hepáticos em uma unidade especializada e individualizada.
Quem vem trabalhando firme nos bastidores e está à frente da coordenação da UTI Cirúrgica são três médicas que ingressaram na Santa Casa de Maceió ainda estudantes e que deram importante contribuição para a evolução da especialidade na instituição: são elas as intensivistas Cláudia
Falcão Toledo de Albuquerque , Sandra Márcia Omena Bastos e Viviane de Omena Souza Costa.
Alunas de dois renomados médicos intensivistas da Santa Casa de Maceió – Talmir Damásio dos Santos e Hélvio Chagas Ferro -, o trio feminino possui Residência Médica em UTI, titulação de especialistas em Medicina Intensiva pela Sociedade Brasileira de Medicina Intensiva, Curso de Gestão e Qualidade em UTI, além de uma expertise adquirida em quase 25 anos de atuação na Santa Casa de Maceió.
Mais segurança ao paciente
“Planejamos em detalhes a formatação da nova UTI Cirúrgica”, considera Cláudia Falcão, que manteve seguidos entendimentos com a equipe de engenharia para a execução do projeto. “Esta UTI é sinônimo de mais segurança para os pacientes e para os profissionais de saúde”, resumiu a médica.
A intensivista Sandra Bastos trouxe a ideia para o corpo diretivo da instituição após visitar alguns dos principais complexos hospitalares do País. A iniciativa foi acatada pela direção da Santa Casa e o resultado é que Alagoas passa a contar com uma UTI especializada em pacientes cirúrgicos que exigem cuidados especiais.
Mas, quem é elegível para ser atendido na nova UTI? Quem responde é a intensivista Viviane Omena Costa: pacientes cirúrgicos de média e alta complexidade, pessoas com mais de uma comorbidade, idosos com saúde frágil, cirurgias oncológicas complexas e, em breve, transplantes hepáticos.
Segundo Sandra Bastos, a implantação do novo espaço é uma resposta ao aumento no nível de complexidade dos procedimentos e do perfil dos pacientes que passaram a exigir mais cuidados assistenciais, como os idosos, por exemplo. Por ser um Cacon (Centro de Alta Complexidade em Oncologia), a Santa Casa de Maceió está habilitada a realizar procedimentos complexos, o mesmo ocorrendo com outras áreas médicas cirúrgicas.