O agressor de Jair Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira, contou com o apoio de quatro advogados particulares em sua audiência de custódia em Juiz de Fora, na tarde deste sábado.
A informação é do deputado federal Delegado Francischini, líder do partido de Bolsonaro na Câmara, o PSL. Ele mostrou estranheza ao revelar o fato em coletiva de imprensa.
“Alguém com situação de pobreza como a gente viu ter quatro advogados e não ter a defensoria pública acompanhando é de se estranhar”, destacou o deputado.
Francischini diz que isso indica que Adélio não agiu sozinho e pede mais apuração da polícia federal sobre o caso.
“Só isso aí é indício de que não é um lobo solitário sem estrutura financeira nenhuma que cometeu”, completou o aliado de Bolsonaro.
Além dos quatro advogados e de Adélio Bispo, a audiência de custódia contou com um defensor de Jair Bolsonaro e pessoas ligadas à Justiça e às polícias.
De acordo com o portal UOL, os advogados foram enviados depois de serem procurados por familiares e membros das Testemunhas de Jeová.
Transferência
Na mesma audiência de custódia, a Justiça decidiu transferir Adélio Bispo para um presídio federal de segurança máxima. O local, no entanto, ainda não anunciado.
Membros da Justiça Federal ainda não se pronunciaram sobre a decisão. Francischini, no entanto, disse que pensaram na segurança do preso.
“Ele poderia ser uma queima de arquivo em um prisídio e, por isso, está indo para uma penitenciária federal de segurança máxima”, comentou.