Jadira da Silva, 46 anos, recebeu voz de prisão do delegado Rodrigo Sarmento, na Delegacia de Homicídios da Capital. Ela é investigada pela morte do próprio filho, o menino Luiz Gustavo Silva Cavalcanti Vilar, de seis anos, por asfixia por gás residencial.
A acusada prestou, na manhã desta sexta-feira (21), depoimento ao delegado, no qual informou à polícia que tentou explodir o apartamento, colocando o celular carregando em uma tomada ao lado do registro do gás de cozinha, propositalmente aberto por ela. Após a ação, Jadira teria ido dormir com o menino.
Informações da polícia dão conta que a criança de seis anos, que tinha boa frequência na escola, já não estava comparecendo às aulas desde a última terça-feira (18), o que leva a crer que a ação foi iniciada nesse dia. Na quarta (19), os vizinhos relataram sentir um forte cheiro de gás no apartamento e, já na tarde de ontem (20), teriam entrado no apartamento e se depararam com a criança e a mulher já desacordadas.
Segundo o boletim divulgado pelo HGE na manhã desta sexta (21), Jadira dos Santos deu entrada nesta quinta-feira, dia 20, às 18h56, procedente do bairro Tabuleiro do Martins, em Maceió. Após ser submetida a exames clínicos, a equipe médica e psicológica plantonista diagnosticou intoxicação exógena e transtorno psicológico.
Já a Perícia Oficial divulgou por meio da sua assessoria que foram solicitados exames complementares para concluir o laudo cadavérico no corpo da criança. O médico legista coletou material biológico do fígado, rins, pulmões e sangue do coração da vítima para realização de exames no laboratório forense do Instituto de Criminalística. O laudo com a causa da morte ficará pronto assim que ele receber o resultado desses exames.
Mãe de criança que morreu asfixiada recebe alta e deve prestar depoimento à polícia