Economia

Dia das Crianças deve movimentar mais de R$ 30 milhões na economia da capital

Os brinquedos lideram a preferência de 64,76% dos consumidores que irão presentear, enquanto os livros e celulares aparecem empatados com 2,29%, cada

Pei Fon Secom/Maceió

Dia das crianças

Dentre as datas comemorativas do ano, o Dia das Crianças oscila entre a quarta e a quinta posição em relação às vendas. Com a proximidade da data, o Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento do Estado de Alagoas (Instituto Fecomércio AL) foi às ruas, entre os dias 24 e 27 de setembro, para saber a intenção de compras dos maceioenses.

De acordo com a pesquisa, 67,1% dos consumidores de Maceió irão presentear no dia 12 de outubro. Já 31,2% dos entrevistados afirmaram não ter intenção de comprar presentes, enquanto 1,7% ainda não sabem se comprarão. No universo de 32,9% (a soma dos que não irão presentear e aqueles que ainda não sabem se irão fazê-lo), 38,15% disseram que não têm a quem dar presentes, 24,38% apontaram as dívidas como motivo, 11,56% estão desempregados e 9,25% não têm costume de presentear. Cautela nas compras (4,62%) foi outro motivo apontado.

Entre os que irão consumir para a data (67,1%), 39,84% pretendem adquirir dois presentes, 35,84% comprarão um, 13,58% devem gastar com três e, 3,18%, com quatros. Já 8,09% dos entrevistados afirmaram que irão adquirir cinco ou mais presentes. Os gastos para cobrir essas intenções de consumo devem ficar até R$ 50 para 16,38%; entre R$ 51 a R$100 para 33,33% e, para 16,09%, entre R$ 101 e R$ 150, enquanto 12,64% estimam desembolsar entre R$ 151 e R$ 200. Ampliando um pouco esses valores, 8,05% dos entrevistados devem comprar na faixa de preço entre R$ 201 a R$ 250; 6,32% entre R$ 251 e R$ 300; enquanto 2,30% estão dispostos a desembolsarem entre R$ 301 e R$400. Já 4,89% afirmaram que gastarão acima de R$ 400. Os presentes serão destinados a filhos (56,16%), netos (24,64%), sobrinhos (15,47%), afilhados (1,15%), parentes (1,15%) e outros (1,43%).

Além do investimento financeiro nos presentes, 50,7% dos entrevistados pretendem sair para comemorar a data. Destes, 22,05% devem almoçar ou jantar em restaurantes; 18,63% estão se programando para o cinema ou teatro; o mesmo percentual (18,63%) deve seguir para a praia; 18,25% vão almoçar ou jantar em casa e, 11,09%, na casa de amigos. Praças (5,32%)e viagens (2,28%) também serão opções. Nessa comemoração, 46,01% estimam gastar de R$ 51 a R$ 100 e, 22,93%, entre R$ 101 e R$ 150. Até R$ 50 é a intenção de 34,60% dos entrevistados.

Assim, em termos de faturamento, o ticket médio esperado para aquisição de produtos foi estimado em R$ 149,46 e, para comemoração, foi de R$ 83,40. “Espera-se que, com consumo de presentes no Comércio e a aquisição de Serviços para celebrar o Dia das Crianças, ocorra uma movimentação de pouco mais de R$ 30.7 milhões apenas em Maceió, sendo aproximadamente R$ 19 milhões em presentes e R$ 11 milhões em serviços e comemorações; valores significativos e que devem ser aproveitados pelos empresários do setor”, prospecta o assessor econômico da Fecomércio, Felippe Rocha.

Assim como nos anos anteriores, os brinquedos (64,76%) lideram a relação dos produtos mais procurados para presentear na data. Na sequência, vestuário (17,48%), calçados (4,87%) e perfumes/cosméticos (3,15%). Celular/smartphone e livros aparecem empatados com 2,29%, cada; assim como viagem e cesta de café da manhã, com 1,43%.

De acordo com o levantamento, há um equilíbrio em relação à forma de pagamento: 33,91% dos consumidores disseram que pagarão à vista em dinheiro, mesmo percentual que deverá pagar via cartão de crédito parcelado (33,91%). O pagamento à vista via cartão de débito será a escolha de 18,39%, enquanto 13,79% pagarão via cartão de crédito na modalidade rotativo.

No tocante aos locais escolhidos, a ordem de preferência será: lojas de shoppings (46,84%); lojas do Centro de Maceió (36,49%); lojas de rua/bairro/galeria (8,05%); internet (5,46%) e supermercados (2,30%). Com 40,23%, os preços lideram entre os principais motivos que levam o consumidor a entrar numa loja, seguidos de promoções (9,48%), qualidade dos produtos (9,77%), praticidade (8,05%), proximidade (7,76%), variedade (7,18%) e conforto (4,31%). Recepção dos vendedores (1,15%) e vitrine (0,29%) influenciam menos. 10,06 dos consumidores disseram que já saem de casa sabendo onde comprarão.

POPULAÇÃO AMOSTRAL

No universo da pesquisa, 53% dos entrevistados eram do sexo feminino e 47% do sexo masculino, maiores de 18 anos, participantes da população economicamente ativa e residentes da zona urbana. A pesquisa obedece aos critérios da probabilidade aleatória. Os dados foram processados eletronicamente e receberam tratamento estatístico. Do total, 43,9% tinham de 25 a 34 anos; 22,7% de 35 a 44 anos; 17,1% com 45 anos ou mais, e 16% com idade entre 18 a 24. Quanto ao grau de instrução, 42,8% possuíam o segundo grau, 36,2% tinham curso superior e, 115, ensino técnico. Nível fundamental e pós-graduação apareceram com 5%, cada.

Em relação à remuneração, a maioria (64,2%) ganha entre 2 e 5 salários mínimos (SM.), 19,1% recebem entre 6 e 10 SM., 13,3% até 1SM., e 3,5% acima de 10 SM.