Sertão

FPI notifica secretaria e interdita pocilga comunitária em Pão de Açúcar

MPE/AL

Pocilga é interditada em Pão de Açúcar

A equipe Produtos de origem animal e produtos perigosos da Fiscalização Preventiva Integrada do Rio São Francisco (FPI do São Francisco) notificou, nesta segunda-feira (05), a Secretaria Municipal de Agricultura de Pão de Açúcar após interditar uma pocilga comunitária que funcionava, sem licenciamento ambiental, no bairro Alto Brasília, zona urbana da cidade.

No local, os fiscais se depararam com mais de 200 animais criados de forma inadequada, encontrando, no momento da visita, um animal morto e outros três com condições clínicas desfavoráveis.

A pocilga funciona como criatório comunitário e reúne cerca de 150 baias. Com a interdição, os diversos criadores ficam impedidos de movimentar seus rebanhos, assumindo a responsabilidade, juntamente com a Prefeitura Municipal, pela manutenção dos animais até a desinterdição do espaço.

Ainda segundo a equipe, o manejo alimentar também foi classificado como inadequado. No local, os fiscais flagraram a denominada “lavagem”, que nada mais é do que restos de comida servidos sem nenhum controle, situação

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Pocilga é interditada em Pão de Açúcar

que favorece a transmissão de doenças.

Nesse sentido, outra preocupação decorrente deste flagrante, reforça a equipe, diz respeito às doenças hemorrágicas – a exemplo da Peste Suína Classica, com foco registrado recentemente no estado do Ceará.

No momento da visita, foi observado, ainda, o lançamento contínuo de dejetos dos suínos numa área que dá acesso ao Rio São Francisco.

Por tudo isso é que a FPI expediu, após a constatação de tais irregularidades, um termo de apreensão dos animais, com seus donos e o Município ficando como fiéis depositários, além do termo de interdição e de dois autos de multa em desfavor da Prefeitura local.

O Município também foi notificado a convocar todos os produtores da comunidade de criação a comparecerem à ADEAL para, no prazo de três dias, adequarem seus cadastros. Já os médicos veterinários da agência vão avaliar, posteriormente, a situação clínica dos animais lá mantidos.