Crime é investigado pela Polícia Federal, que tenta identificar invasores e paradeiro do material furtado. Encomendas levadas foram pedidas nas 'cartinhas solidárias para o Papai Noel'.
Pelo menos oito grandes volumes contendo cestas básicas e presentes de Natal destinados a crianças carentes que enviaram cartas ao Papai Noel solidário foram levados durante uma invasão a uma agência dos Correios em Guarujá, no litoral de São Paulo. A Polícia Federal investiga o caso e pede que denúncias para localizar os responsáveis sejam feitas.
O crime ocorreu durante a madrugada, enquanto a agência estava fechada, informou a polícia neste domingo (23). A suspeita é que pelo menos dois homens tenham acessado por meio de uma janela a unidade, localizada na avenida Santos Dumont, bairro Sítio Paecara, Distrito de Vicente de Carvalho, e permanecido no local por poucos minutos.
Os alvos, conforme apurado pelo G1, eram as encomendas enviadas por meio de doações voluntárias ao projeto “Papai Noel nos Correios”. Ao longo do último mês, as cartinhas enviadas por crianças de até 10 anos foram colocadas à disposição de pessoas que pudessem atender aos pedidos – a maioria deles era referente à mantimentos para a família.
Agência dos correios invadida localiza-se em Guarujá, SP — Foto: G1 Santos
Metade do conteúdo levado são cestas básicas que seriam entregues nos próximos dias aos destinatários na região. A outra metade era de presentes solicitados por outras crianças também por meio do projeto solidário da instituição. Todas as encomendas foram doadas nos últimas semanas por voluntários que “adotaram” uma cartinha.
A Polícia Federal informou que procura pelos responsáveis pelo crime, assim como pelas encomendas levadas. Denúncias, mesmo que anônimas, podem ser feitas ao plantão da Delegacia da PF em Santos (13) 3213-1800 ou então também pelo telefone da Polícia Militar (190). As instituições também recebem doações para repor as que foram furtadas.
Equipes da Polícia Federal tentam identificar os criminosos e achar as doações — Foto: Divulgação/Polícia Federal