De acordo com o sindicato, apenas quatro agentes fazem hoje a segurança da unidade
Membros do Sindicato dos agentes penitenciários (Sindapen) constataram, durante visita técnica ao sistema prisional de Alagoas, nesta segunda-feira, 24, um número mínimo de profissionais trabalhando.
Na penitenciária de segurança máxima há um efetivo de apenas quatro agentes, três homens e uma mulher, para aproximadamente 1000 presos, de facções criminosas e de extrema periculosidade, de acordo com Petrônio Lima, vice-presidente do Sindapen.
Veja vídeo gravado a respeito da denúncia:
Em nota, o presidente Kleyton Anderson relata que é de extrema urgência a realização de um concurso público para o aumento do efetivo e lembra da existência de uma decisão judicial que obriga o estado fazer um concurso para 550 vagas.
“Em janeiro irá acontecer uma audiência sobre concurso que participará o Estado de Alagoas e o Ministério Público do Trabalho. Necessitamos que o estado aumente o efetivo dos presídios para dar maior segurança a sociedade”, relata Anderson.
O Alagoas24Horas tentou contato com a assessoria da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), responsável pelo sistema prisional, mas não obteve resposta.
Durante entrevista à TV Ponta Verde, Anderson relatou que, diferente do que foi prometido, houve casos graves de tentativa de fuga no presídio, quando, inclusive, um agente foi feito refém e que diariamente, vários serviços são cancelados devido a indisponibilidade de agentes para realizá-los.