O São Paulo prometia ser mais agressivo no mercado do que nas últimas temporadas. E até agora tem conseguido cumprir. Com o goleiro Tiago Volpi, anunciado no último domingo (23), já são quatro reforços antes mesmo de 2019 começar e a lista de contratações ainda deve aumentar.
Para efeito de comparação, o São Paulo terminou 2017 com apenas o também goleiro Jean anunciado como reforço. Só nos primeiros dias de pré-temporada é que Diego Souza foi anunciado. Agora, além de Volpi, o clube investiu pesado para tirar Pablo do Atlético-PR e apostou nos jovens laterais Igor Vinicius e Léo Pelé.
Com um calendário mais apertado e competitivo no próximo ano, principalmente pela volta à Copa Libertadores da América, o São Paulo quer um elenco mais numeroso. Por isso, pelo menos mais três posições devem ser reforçadas: a lateral direita, o meio de campo e os lados do ataque.
Na lateral, a urgência é menor, embora Bruno Peres não tenha agradado até agora. A contratação de Victor Ferraz, do Santos, foi vista como uma boa oportunidade de mercado e, se melar, o clube não deve sair procurando outro ala para contratar.
A situação é diferente nas outras duas posições. Na ponta direita, Joao Rojas se recupera de grave lesão no joelho direito e o jovem Helinho ainda não tem a maturidade que os mata-matas da fase preliminar da Libertadores podem exigir. Por garantia, o São Paulo pensa em um nome mais consolidado para a função.
Para o meio de campo, tanto um volante de chegada como um armador estão no planejamento inicial. Willian Arão era o favorito para o primeiro papel, mas está perto de renovar com o Flamengo. Na criação, Hernanes é um grande – e difícil – sonho dos tricolores, que buscam um concorrente para Nenê.
Jarlan Barrera, colombiano finalista da Copa Sul-Americana com o Junior Barranquilla, esteve cotado, mas já assinou pré-contrato com o Tigres, do México, e com o Rosário Central, da Argentina. Uma novela confusa que pode se estender por muito tempo e chegar aos tribunais. Por isso o São Paulo tirou o pé.