O Palmeiras não tem manifestado preocupação em perder Luiz Felipe Scolari para o futebol do exterior. Sondado por clubes e seleções, o treinador já manifestou aos diretores a sua vontade de continuar no alviverde e buscar o título da Libertadores em 2019.
Campeão brasileiro sem perder nenhuma partida, o treinador foi consultado e disse não para a seleção da Colômbia. Recentemente, a imprensa argentina ainda publicou um interesse do Boca Juniors no comandante que também não evoluiu. Na última semana, o jornal espanhol Sport publicou que o pentacampeão entrou na mira de um time chinês, outra conversa que não andou.
A pessoas próximas, Felipão tem dito que chegou a hora de ficar mais no país. Depois de fazer sucesso na seleção em 2002, na conquista do penta, ele rodou o mundo em trabalhos como a seleção portuguesa, o Chelsea, da Inglaterra, e até mesmo o Bunyodkor, do Uzbequistão. Antes disso, já tinha trabalhado no Japão, no Kuwait e na Arábia Saudita.
Publicamente, o gaúcho também já disse que se vê em dívida com o Palmeiras, onde se sente em casa. Em 2012, o técnico saiu do clube com a equipe brigando para não cair e, já de longe, viu o alviverde rebaixado pela segunda vez na história.
Felipão participou ativamente do planejamento de 2019 e foi decisivo para a permanência de nomes como Marcos Rocha. Ele também pediu para observar de perto nomes como Juninho e Erik, que estavam praticamente descartados pela diretoria.
O técnico ainda bateu o pé ao pedir atletas que exploram as velocidades pelos lados e ganhou os nomes de Carlos Eduardo e Felipe Pires. O contrato do técnico vai até dezembro de 2020, mas a multa rescisória é de apenas um salário.