Política

Moradores acusam órgãos de ‘represar informações’ sobre o bairro do Pinheiro

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Moradores do Pinheiro se reúnem para debater situação do bairro

Além de toda angústia e expectativa sobre o futuro do bairro do Pinheiro, uma reclamação parece ser unânime entre os moradores, a falta de informações objetivas. A principal acusação é de que os órgãos responsáveis “represaram informações” desde o tremor ocorrido em março do ano passado. Com a ausência de fontes oficiais, os boatos se espalharam, amplificando o pânico entre quem reside ou possui comércio no local.

Na noite desta segunda (14), centenas de moradores se reuniram na Praça Menino Jesus de Praça para debater as principais demandas, numa preparação para a reunião que acontece nesta quarta (16) com representantes do município, Defesa Civil Nacional, Estadual e Municipal, Serviço Geológico, Agência Nacional de Mineração, entre outros.

Os primeiros levantamentos apontam que cerca de 2.400 imóveis foram afetados, em maior ou menor gravidade, e 60 residências foram evacuadas. Um mapa com o zoneamento da área foi amplamente divulgado, mostrando áreas de alto, médio e baixo risco. Contudo, o representante da Defesa Civil Municipal, Dinário Lemos, disse que embora verdadeiro, o mapa mostra apenas os imóveis que apresentam fissuras e não indicam os imóveis que estão sobre áreas de ameaça geológica.

Durante a reunião desta segunda ainda foram discutidos temas como valor do aluguel social destinado aos moradores evacuados, isenção do IPTU 2018/2019, além de celeridade nas medidas de contenção das fissuras e rachaduras. A pauta deve ser encaminhada aos órgãos públicos para análise.