Um dos suspeitos presos nesta sexta-feira (25) acusado de participação na morte do taxista Edísio Correia Santos, de 64 anos, residia próximo à vítima e já cumpriu medida socieducativa após ter matado, junto com outros dois colegas, um adolescente de 15 anos numa clínica de reabilitação para dependentes químicos na cidade de Marechal Deodoro, região metropolitana da capital.
A informação foi repassada à Rádio Pajuçara pelo pai do suspeito. Ainda segundo o pai, o suspeito passou por três longos internamentos para tratar a dependência química em clínicas de Alagoas, e em 2016 foi condenado por matar um colega de alojamento, com ajuda de outros dois internos. O acusado cumpriu três anos pelo crime por ato infracional análogo a homicídio, conforme prevê a legislação brasileira.
Abalado, o pai disse que tentou salvar o filho do vício, que sempre lutou para estar ao lado dele, mas se mostrou convicto do seu envolvimento com o crime contra o taxista.
Duas pessoas prestam depoimento aos delegados na manhã de hoje, identificados previamente apenas como Guilherme Ferreira, 18 anos, e Wanderson Felipe, 23 anos. Ainda segundo a PC, um deles seria o jovem flagrado deixado o veículo Astra do taxista na Rua Rodrigues Alves e o segundo teria comprado o celular da vítima. Com os suspeitos, foram recuperados o celular da vítima, um relógio e um anel.
